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Um processo seletivo inclusivo é sinônimo de acesso a oportunidades para minorias nas empresas — de diferentes gêneros, raças, orientações sexuais e origens sociais.
Para recrutadores, a missão de incluí-los se inicia no momento de estabelecer os critérios da vaga, passa pela forma de anunciá-la e, claro, pela seleção propriamente dita.
Para isso, uma série de ferramentas de RH inclusivas e estratégicas podem ser usadas para comunicar corretamente aos candidatos de que forma a organização se alinha à pauta da pluralidade.
A VAGAS, comprometida com práticas de ESG, lançou em 2021 o Colettivo, o primeiro hub de conhecimento focado em recursos humanos, dedicado a promover processos seletivos mais inclusivos.
A plataforma oferece cinco cursos gratuitos que abordam temas como vieses da diversidade, contratação de pessoas transgênero, etarismo e liderança inclusiva, visando engajar empresas e indivíduos na jornada de Diversidade e Inclusão, promovendo um senso de pertencimento e responsabilidade coletiva.
É importante que isso não seja visto como algo feito por obrigação da lei ou por mera publicidade, mas sim para impacto direto na sociedade. Neste artigo, você entenderá melhor o que é um recrutamento inclusivo e como promover a diversidade a partir dessa prática. Confira!
Um processo seletivo inclusivo é aquele que valoriza as diferenças entre os candidatos e coloca todos em condição de igualdade, independentemente de gênero, cor da pele, deficiência, idade, sexualidade e qualquer outra característica.
Essa é uma forma de evitar os vieses inconscientes (como possíveis preconceitos) e promover uma cultura organizacional mais justa e equilibrada para todos.
Com isso, o recrutamento inclusivo é uma estratégia para contratar novos colaboradores e diversificar as equipes. Afinal, ele aumenta o espectro de candidatos considerados, fazendo com que novas experiências e perspectivas sejam consideradas. Em outras palavras, o negócio passa a considerar visões diferentes, que impactam toda a estrutura.
Leia também: 5 leituras sobre diversidade e inclusão que vão te ajudar a evoluir como profissional de RH
A inclusão é importante nos processos seletivos porque aumenta o desempenho, o alcance de resultados, a consolidação da marca empregadora, o engajamento e a retenção de talentos.
Além disso, fortalece a reputação e pode gerar benefícios financeiros devido à ampliação da visão dos colaboradores, o que pode levar a ideias inovadoras e que atendam a um público-alvo maior.
Tudo isso é gerado pela diversidade nas empresas, pois as experiências individuais podem trazer diferenciais competitivos relevantes. Ao mesmo tempo, você pode encontrar pessoas com pontos positivos diversos, que complementam as vantagens já existentes na equipe.
Ou seja, é possível formar um time de alta performance justamente devido à diferença de visões.
Implementar essa inclusão pode trazer uma série de benefícios tangíveis para as organizações. Desde a atração de talentos diversos até o aumento da inovação, temos vantagens que vão além do simples preenchimento de vagas.
Podemos deixar o processo seletivo mais inclusivo com a adoção de técnicas de recrutamento e seleção que promovam essa cultura.
A preocupação em garantir diversidade gera uma teia de esforços do RH nesse sentido, tanto entre os funcionários quanto para selecionar quem se enquadra na multiplicidade que a organização tem buscado.
O primeiro contato dos candidatos com o detalhamento da vaga requer que não haja um viés discriminatório. Por essa razão, quando estamos falando do anúncio, é fundamental deixar claro os requisitos técnicos e soft skills e nunca características pessoais.
Se a organização tem programas exclusivos de contratação — vagas só para mulheres, por exemplo — ou mesmo se tem entidades de responsabilidade social e consultorias aliadas, deixe isso muito claro.
A linguagem precisa ser convidativa para que os concorrentes se sintam acolhidos, entendendo que essa oportunidade também pode ser deles. Tente usar gênero neutro (evite o “ele” ou “ela”).
Entre muitas ferramentas, as que dão suporte ao candidato com deficiência são essenciais para melhorar a experiência no contato com o profissional de RH.
A Maya, um plugin da HandTalk que faz a interpretação de Libras e garante a acessibilidade digital de pessoas surdas em nossos canais, é uma delas. Maya é um exemplo de que adaptações que proporcionam autonomia na busca de emprego são um dos pontos de atenção importantes.
Processos devem se basear em valores éticos e conscientes e, ao pedir para o candidato declarar a identidade — se é PCD, negro, mulher, entre outros recortes — é necessário que esse critério seja de inclusão, nunca de exclusão.
Para que as técnicas de seleção inclusivas sejam eficientes, os critérios de avaliação precisam ser justos. Isso significa que eles precisam ser aplicados a todos os colaboradores, tanto para os que estão na empresa quanto para aqueles que estão no processo de seleção. Aqui, o objetivo é garantir um tratamento igualitário.
É preciso implementar a diversidade no local de trabalho de maneira mais ampla. Crie trilhas de desenvolvimento que contenham conteúdos relacionados a esse tema, e treine os líderes para que eles compreendam a importância dessa integração.
As tecnologias podem ajudar nessa questão ao evitar os vieses inconscientes e oferecer mais igualdade de tratamento a todos. Ao mesmo tempo, são realizadas várias atividades, como triagem de currículos, cruzamento de informações, envio de testes ou mensagens automáticas, e acompanhamento de métricas, com geração de relatórios para monitorar os resultados.
No caso do uso da inteligência artificial (IA), as ferramentas ainda recomendam profissionais compatíveis, analisando hard e soft skills. Isso evita que um profissional de RH acabe descartando perfis viáveis.
Marcas enfrentam uma série de desafios ao tentar garantir que suas práticas sejam acessíveis e justas para todos, independentemente de suas origens, habilidades ou identidades. Existem desafios a serem enfrentados e superados para garantir a sua efetividade.
O Colettivo, iniciativa de VAGAS citado no início do conteúdo, realizou mais de 15 workshops de criação de currículo e empregabilidade para grupos vulneráveis, impactando mais de 380 pessoas em parceria com instituições como ACNUR e Visão Mundial.
Também desenvolveu estudos sobre etarismo e mercado de trabalho para refugiados, além de treinar mais de 60 representantes de clientes em Diversidade e Inclusão, com 91% de satisfação.
Em junho, em parceria com a ACNUR, implementamos a autodeclaração de refugiados na sua ferramenta de seleção, conectando empresas comprometidas com a inclusão e esses candidatos.
O uso das tecnologias pode encontrar perfis mais qualificados para o cargo e ignorar aspectos de gênero, sociais, identitários e outros.
Ainda assim, é necessário o esforço em adotar um processo seletivo inclusivo e uma cultura organizacional que priorize a contratação de pessoas com vivências, experiências e qualificações variadas.
Entre em contato agora e solicite a demonstração do nosso software de recrutamento para uma metodologia mais plural.
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