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Os planos de carreira mais tradicionais estão perdendo espaço para aqueles que valorizam os perfis dos profissionais, como a carreira em Y. Nesse modelo, o colaborador opta por um direcionamento profissional de acordo com as suas habilidades, sejam gerenciais ou técnicas, e será valorizado igualmente independente de sua escolha.
Para definir qual é o melhor caminho a ser seguido por esse profissional, ele deve identificar as suas qualidades e seus objetivos profissionais. Por outro lado, também cabe ao RH direcionar as oportunidades para que ambos saiam ganhando, tanto a empresa quanto o colaborador.
Continue a leitura e saiba mais sobre o plano de carreira em Y, como as suas vantagens e como ser aplicado, e descubra se ele é o melhor para a sua empresa.
Profissional pensando sobre a carreira em Y
Carreira em Y é um modelo de plano de carreira que permite ao profissional escolher entre duas direções na progressão de carreira: áreas especializadas e técnicas ou áreas de gestão. Isto cria um ambiente onde os funcionários têm oportunidades de escolha e que valoriza suas habilidades e competências.
Esse modelo traça três panoramas da carreira de um profissional. O primeiro – representado na linha que é a base da letra Y – é o caminho mais tradicional, no qual ele cresce conforme adquire mais experiência e tempo de empresa.
No entanto, ao alcançar certa senioridade, esse profissional se vê diante de duas possibilidades: se tornar um especialista ou um generalista, indicada como a bifurcação do Y.
A Carreira em Y permite que o indivíduo escolha entre seguir a trajetória gerencial ou se tornar um especialista técnico em um setor específico.
Se o profissional deseja seguir a carreira gerencial, pode prosseguir com o plano de carreira tradicional e buscar aprimorar ainda mais seus conhecimentos. Veja abaixo mais detalhes dos direcionamentos:
Apesar de precisar de certo conhecimento técnico, esse profissional tem um perfil gerencial, trabalha diretamente com pessoas e impacta suas vidas, até mesmo fora do âmbito profissional.
Desse modo, é importante que ele seja paciente e abrace a responsabilidade de manter a sua equipe engajada e sincronizada para alcançar resultados. Esses líderes geralmente ocupam cargos de coordenador, supervisor, gerente, diretor e presidente de uma organização.
Este caminho exige bastante conhecimento técnico e prático do profissional, além de alta capacidade analítica, de aprendizagem e foco na execução. Ao contrário do perfil anterior, este trabalha de maneira mais autônoma e tende a ser o único responsável pelas entregas. O especialista atua no desenvolvimento de produtos, comanda pesquisas e pode ser reconhecido como consultor ou conselheiro, por exemplo.
A carreira em linha é a mais tradicional e, como o próprio nome já diz, o profissional cresce na empresa de maneira hierárquica, ela é a base de um plano de carreira em Y. Um exemplo de carreira linear é quando o colaborador inicia sua jornada como estagiário ou em um cargo operacional e, após anos na mesma organização, alcança altos cargos de liderança.
Já a carreira em W oferece mais uma possibilidade além das que aparecem no modelo em Y, o perfil de líder de projetos. Esse profissional é multifuncional, ele transita entre os perfis generalista e especialista, desse modo, trabalha seu lado mais técnico nas tarefas rotineiras e, em paralelo, coordena equipes temporárias em projetos especiais.
Geralmente, quem opta por esse modelo é um profissional inovador, mas que não têm habilidade com pessoas e não almeja um cargo de liderança. Para o especialista, a carreira em Y é uma oportunidade de crescer profissionalmente, ter autonomia, ser reconhecido e bem remunerado fazendo o que gosta – mesmo não tendo um perfil gerencial.
À medida que o colaborador exerce funções com as quais tem mais afinidade, ele atinge um nível maior de produtividade, o que faz toda a diferença para os resultados da empresa. Alocar o profissional corretamente também evita o turnover e, consequentemente, perdas financeiras e de desempenho para a organização.
Além disso, o modelo de carreira em Y permite que a empresa equipare salários e valorize seus profissionais que são destaque, independente de seu perfil, o que colabora para a retenção de talentos e para uma boa imagem no mundo corporativo.
Colaboradores motivados e engajados reduzem expressivamente os problemas com recursos humanos, e ter uma equipe altamente especializada aumenta a participação da empresa no mercado, já que, graças a ela, surgem novos processos e produtos competitivos.
No entanto, esse plano de carreira também expõe a empresa a algumas desvantagens, ela pode, por exemplo, enfrentar dificuldades para encontrar profissionais com perfis bem definidos como especialista ou generalista.
Outros pontos são a possível falta de interação entre esses colaboradores de eixos diferentes, que pode causar problemas de comunicação ou atritos, e o risco dos gestores não desenvolverem os conhecimentos técnicos necessários, já que eles passam a focar mais no gerenciamento de suas equipes e colocam menos a mão na massa.
O principal benefício desse modelo de carreira para o profissional é justamente o fato dele poder focar em suas competências e ser devidamente reconhecido por isso. Desse modo, o colaborador tende a aprimorar ainda mais o seu conhecimento, o que favorece o seu desenvolvimento profissional e, consequentemente, aumenta o seu valor de mercado.
O primeiro passo para implementar um plano de carreira em Y na empresa é estudar a sua estrutura, a sua hierarquia e entender qual será o nível de impacto dessa mudança.
Também é importante analisar a distribuição atual dos colaboradores, para assim entender quais cargos passariam por mudanças e quais seriam criados.
Estruture as novas versões dos cargos detalhadamente, com as competências necessárias para ocupá-los, os profissionais ideais para eles (generalista ou especialista), os pacotes de benefícios – que devem ser equiparados para ambos perfis – e até os critérios de avaliação que serão utilizados, por exemplo.
A implementação do novo modelo de carreira deve ser documentada. Também é importante que a empresa comunique todos os funcionários sobre a existência desse novo plano e os motive a adotá-lo.
O RH deve estar atento aos perfis dos colaboradores e guiá-los diante desse novo plano, no entanto, o profissional deve fazer suas escolhas baseado em suas preferências, suas habilidades e em seus objetivos para a sua carreira.
Inicie o plano de carreira e assegure que ele esteja alinhado à cultura organizacional. Determine metas para a progressão do profissional e crie uma rotina de feedbacks para ter certeza de que seus interesses caminham no mesmo sentido dos interesses da empresa.
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