Assine nossa newsletter
Fique por dentro das novidades do RH e receba nossos conteúdos por e-mail.
Tópicos desde artigo
O processo seletivo é, muitas vezes, o primeiro contato direto do candidato com a cultura da empresa — e a primeira impressão conta muito.
Oferecer uma vivência transparente, acolhedora e eficiente, que demonstre respeito e valor pelo tempo e esforço de quem participa, proporciona vários benefícios que vão além de apenas atrair talentos.
Uma boa experiência do candidato fortalece a reputação da organização e aumenta as chances de atrair os melhores profissionais, mesmo para vagas futuras.
Neste artigo, confira algumas dicas estratégicas que, de forma prática, ajudarão a aprimorar essa jornada, tornando-a memorável e alinhada aos valores corporativos da sua empresa. Continue a leitura e saiba mais!
A experiência do candidato é a percepção e as emoções vivenciadas por um profissional durante todas as etapas de um processo seletivo. Esse conceito abrange desde o momento em que ele toma conhecimento da vaga até o encerramento, seja com a contratação ou com a comunicação do resultado.
É um fator importante que não se limita apenas a aspectos técnicos. Reflete, também, os valores e a cultura da empresa.
Quando positiva, pode fortalecer a imagem da organização no mercado, aumentando as chances de atrair talentos. Por outro lado, uma experiência negativa pode impactar a reputação corporativa e afastar potenciais perfis no futuro.
Imagine que alguém tenha uma experiência ruim durante o processo seletivo. Embora não tenha sido escolhido, e o problema imediato da empresa pareça resolvido, esse participante rejeitado pode se recusar a participar de futuras seleções da empresa, tornar-se um detrator da marca, fazer comentários negativos, boicotar produtos ou serviços e influenciar sua rede de contatos de forma negativo.
Por outro lado, quem tem uma boa experiência — mesmo sem ser contratado — tende a se tornar um embaixador da marca e pode se candidatar a futuras oportunidades.
Para deixar uma impressão positiva da marca empregadora, é preciso tratar quem busca a vaga como um consumidor. Assim como clientes divulgam vivências negativas, quem participa de uma seleção também tende a agir da mesma forma.
Profissionais qualificados, cientes de seu valor no mercado, preferem empresas que demonstram respeito durante a jornada de recrutamento. Essa percepção também é moldada por outros fatores, como:
A experiência durante as etapas de recrutamento e seleção é um reflexo direto da imagem que seu negócio transmite. Ao investir em melhorias simples, é possível criar conexões mais significativas e deixar uma impressão positiva que vai além da contratação.
A experiência do candidato começa quando ele faz o primeiro contato com a empresa. Se isso ocorrer de forma espontânea, é provável que ele dê os primeiros passos desse relacionamento procurando a área de “Trabalhe conosco” do site.
Ela precisa ser eficiente, informativa, fornecer um ponto de contato e também informações sobre a organização. Tenha o cuidado de disponibilizar uma página com interface responsiva, que possa ser acessada de qualquer dispositivo, inclusive o celular.
A falta de organização pode gerar uma impressão negativa nos profissionais. Muitas empresas, por diferentes razões, acabam divulgando vagas que não serão preenchidas de imediato, visando formar um banco de talentos para atender demandas futuras.
Nos anúncios de vagas, utilize uma linguagem simples, clara e objetiva. Mesmo que o público conheça os termos do setor, é melhor manter descrições diretas e sem jargões.
Estruture a descrição do cargo para facilitar a leitura, seguindo princípios de escrita usados em blogs e artigos. Priorize informações relevantes, use frases curtas e organize o conteúdo em listas.
Além disso, procure ser conciso, já que textos longos podem afastar potenciais interessados. Deixe claro os requisitos e destaque habilidades que possam ser diferenciais competitivos.
Ao acessar a página de carreiras, as instruções para se candidatar às vagas ou ao banco de talentos devem ser claras e diretas. Formulários longos e complicados geram confusão e aumentam a chance de desistência.
A inscrição deve ser prática e rápida, sem consumir mais tempo do que o necessário. É importante garantir a boa disponibilidade do sistema, já que erros ao tentar concluir a inscrição geram grande frustração.
As pessoas valorizam tempos de resposta rápidos. Quando alguém entra em contato, é recomendável responder pelo mesmo canal de comunicação utilizado, preferencialmente dentro de 24 horas.
Manter uma comunicação ágil e informar os profissionais sobre cada etapa do recrutamento aumenta o engajamento deles com a vaga. Profissionais que não recebem atualizações regulares tendem a considerar a interação negativa.
Plataformas de recrutamento facilitam esse processo, permitindo a criação de mensagens personalizadas ou o uso de modelos prontos para enviar a múltiplos destinatários simultaneamente.
Negócios com apoio a causas sociais ou ecológicas são valorizados por pessoas em busca de um propósito além do lucro, especialmente nas gerações Y e Z, que se identificam com esses princípios.
Para isso, invista em programas internos e externos que comprovem o compromisso com as questões sociais e ambientais. Trabalhe esses valores de forma consistente em sua marca empregadora.
Mostre, na interação com os profissionais, que sua empresa valoriza a diversidade, mas não se limite a discursos; traga esse valor para a prática na organização.
Algumas empresas, sem intenção, transmitem a impressão de que estão fazendo um favor. Para evitar isso, trate as pessoas com atenção, cumprimente-as de forma adequada, respeite os horários combinados e dê o feedback em um prazo razoável.
Procurar emprego é cansativo e estressante. Se o recrutador puder ser útil de alguma forma, certamente sua ajuda será bem-vinda. Feedbacks úteis e construtivos têm alto potencial de gerar boas impressões.
Cada pessoa que participa da seleção é um cliente em potencial — e também um possível influenciador. Se a vivência dela for positiva, é provável que compartilhe comentários favoráveis.
O primeiro erro é evidente: a perda de tempo, tanto para quem participa do processo seletivo quanto para a empresa. Se o conhecimento prático em determinado assunto é um critério eliminatório, por que prolongar a avaliação até a terceira fase, por exemplo?
O segundo problema está na falta de comunicação. É fundamental oferecer feedback informando quem avançou ou não para a próxima etapa e, se possível, explicar os motivos da eliminação.
Por fim, uma reflexão para a empresa e as áreas de negócios: se encontrar profissionais com uma habilidade tão específica é desafiador, não seria mais estratégico apostar em alguém com base teórica sólida?
Medir a experiência do candidato é importante para identificar pontos de melhoria e oferecer uma jornada positiva e eficiente. Aqui estão algumas formas de mensuração:
Gostou do artigo? Então venha fazer uma demonstração em Vagas for Business, a ferramenta feita para ajudar RHs a encontrar os profissionais ideais.
Categorias
Palestra na VAGAS debate o impacto da escravidão na atualidade
Quando o assunto é diversidade e inclusão, a VAGAS vem se aprofundando e ampliando a...
Entenda o custo de não investir na experiência do candidato
O empresário tem um pequeno comércio de bairro há anos, mas parte de sua clientela...
Fundador da VAGAS faz mentoria com jovens líderes
Ter uma boa ideia e executá-la da melhor forma possível nem sempre é tudo o...