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Muitas pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas e depois demitidas por suas inabilidades sociais. Essa é uma situação comum no ambiente corporativo e descreve a importância da gestão comportamental.
Essa é uma ferramenta ideal para traçar condutas desejáveis em todo o ciclo de vida do colaborador na organização e saber como motivá-lo.
É pouco produtivo admitir profissionais por serem especialistas em atividades técnicas se eles terão que interagir com pessoas, liderar processos, ser criativos, tomar decisões, sem contarem com essas skills. No recrutamento e seleção, é preciso ter um olhar para as competências sociais.
Mas como é a aplicação dessa técnica na prática? Como surgiu e quais são seus benefícios? Continue lendo este artigo e vamos nos aprofundar em cada um desses pontos.
A gestão comportamental concentra-se na atitude e nas motivações do profissional. A teoria desse recurso se preocupa em como gerenciar a produtividade por meio da compreensão do que estimula os colaboradores, incluindo expectativas, necessidades e interesses individuais e coletivos.
No fim das contas, os defensores do conceito destacam que trabalhar esses elementos ajudam a otimizar os seguintes indicadores de RH:
Essa teoria, por vezes referida como o movimento das relações humanas no ambiente de trabalho, começou a ser desenhada no início do século XX.
Em 1924, Mary Parker, ex-assistente social nos EUA e graduada em administração, filosofia e direito, escreveu um ensaio conhecido como a pedra fundamental para a administração baseada em comportamentos.
No ensaio, Parker descreve a diferença entre a gestão administrativa clássica e a baseada em condutas, cunhando os termos “poder sobre” (administrativa) e “poder com” (comportamental).
Ela diferenciou as duas entre poder coercitivo e participativo e demonstrando como “poder com” poderia ser mais benéfico às organizações.
As empresas que compreendem os diferentes perfis e as necessidades de cada um, conseguem proporcionar um desenvolvimento de forma individualizada, aumentando o potencial de entrega.
É possível criar uma equipe motivada e engajada, pois eles irão se sentir valorizados. Assim, sua empresa terá um ambiente de trabalho produtivo e reterá os melhores talentos, auxiliando na redução do turnover.
Como já foi identificado anteriormente, a gestão do comportamento trabalha habilidades motivacionais. Ao deixar de lado o modo controle e gerir talentos a partir de estratégias com foco motivacional, as organizações conseguem observar, de modo muito claro, as seguintes vantagens:
O estudo do comportamento é vital para a colaboração em equipe. Ele fornece insights sobre as motivações pessoais e coletivas dos profissionais e, compreender essa dinâmica, ajudará o líder no engajamento da equipe. Um time integrado, colaborativo e confiante tende a fazer entregas muito relevantes para o crescimento do negócio.
Veja também: Indicadores de Produtividade: 10 Principais Que o RH Deve Acompanhar
Construir relacionamentos significativos pode ser um desafio a depender do clima organizacional. A liderança precisa estar atenta a qualquer conflito ou situações que dificultem o relacionamento entre as pessoas.
Acessar dificuldades reais que prejudicam esses relacionamentos é necessário para entender quais os melhores caminhos para resolvê-los. O comportamento organizacional é essencial para auxiliar um líder na resolução dessas questões.
Estresse e exposição negativas, próprios ou de colegas de trabalho que não estão satisfeitos com a marca empregadora, podem levar a quadros graves de síndromes, como pânico, e até mesmo burnout.
A gestão de talentos que preza pelo engajamento e pela satisfação com o negócio também é um investimento no bem-estar das pessoas e em um bom clima. Dessa forma, é certo que haverá mais interação e, consequentemente, isso se reflete na qualidade das entregas, uma vez que as pessoas se sentem bem e dispostas.
Se sua empresa faz a gestão comportamental, isso quer dizer que o bem-estar do colaborador é ponto fundamental para o crescimento da marca e para a definição de estratégias.
Disseminar essa cultura e testá-la no dia a dia, por meio de ações que valorizam as pessoas, reforça que o pilar é substancial para todos os que integram a organização.
Ao reforçar a importância dos colaboradores, você também trabalha o employer branding e o employee experience e, de quebra, gera promotores internos da sua empresa. Isso tem muita força para profissionais em busca de novas oportunidades e posicionamento no mercado de trabalho.
A partir do momento que as pessoas têm não só as necessidades básicas apontadas na pirâmide de Maslow atendidas, como salário e benefícios, mas também a autorrealização a partir de inputs motivacionais da liderança, dificilmente ela sairá do atual trabalho para se aventurar em novas oportunidades.
É importante lembrar de medir constantemente a satisfação da equipe, já que os sentimentos são vivos e estão em constante mudança. Para isso, utilize aplicativos de engajamento ou até mesmo uma pesquisa via formulário.
Outro aspecto positivo é a contratação de profissionais de maneira assertiva, segura e estratégica. Desse modo, é possível obter os resultados esperados e alinhados com os objetivos do negócio.
Nesse contexto, há companhias que podem contratar profissionais com perfil planejador ou mesmo analítico. Outras podem optar por perfis executores ou comunicadores.
Por isso, é fundamental compreender as necessidades organizacionais, conhecer a realidade do negócio e as características de cada profissional para fazer contratações duradouras.
Agora que você já sabe as consequências positivas por adotar essa técnica, que tal colocar a mão na massa e implementar algumas ações que contribuem para a gestão comportamental? Veja algumas a seguir:
Treinamento e Coaching trabalham no desenvolvimento pessoal e profissional ao longo de um período. O treinamento fornecido ajuda na conscientização, sensibilização de situações e a desenvolver soft skills que podem agregar na rotina de trabalho.
Ambas as técnicas envolvem fornecer feedbacks constantes, no momento propício e com embasamento, sempre olhando para os objetivos definidos.
É essencial valorizar o time, incentivá-los e apoiá-los. O reconhecimento de um bom trabalho é fundamental para que a pessoa entenda o que está fazendo de efetivo e que tem contribuição ela gera. Para isso, você pode:
Todos precisamos de inspiração dentro e fora do ambiente de trabalho. Essas são ferramentas que podem levar a conscientização, engajamento e produtividade a outro nível.
Ela acessa o ponto mais profundo de consciência, pelo qual as pessoas são motivadas a alcançar o melhor, tanto no que diz respeito ao comportamento quanto às habilidades técnicas.
Inspirar e motivar a partir de palestras e, ainda mais, pelas atitudes e condutas do dia a dia, contribuem para a construção da autoestima e da confiança. Esses são sentimentos que impulsionam e criam conexões.
Os contextos e as circunstâncias da vida influenciam nos padrões de comportamento. Afinal, a pessoa que trabalha para uma empresa é a mesma que tem uma vida fora dela. O que acontece é um ajuste quando assumimos diferentes papéis sociais: funcionário, cônjuge, filho/filha, pai/mãe, amigo, etc.
Existem quatro perfis que predominam. Entre eles estão:
Há um amplo conjunto de ferramentas que auxiliam na otimização da gestão comportamental, favorecendo o desenvolvimento de um ambiente produtivo. Entre as principais práticas estão as ações de recrutamento e seleção e a gestão de talentos. Abordaremos com mais detalhes esses dois conceitos aqui:
Entender como as pessoas se comportam em determinadas situações é fundamental na escolha do candidato ideal à vaga. Se a sua empresa coloca a colaboração como um elemento importante para o desenvolvimento das atividades, você precisará escolher profissionais com essa soft skill.
Por isso, avaliações comportamentais durante o processo são fundamentais para entender os principais traços de perfil dos profissionais.
Quando há ruídos entre líder e liderados, entre equipes organizacionais e o topo e a base, o crescimento do negócio pode ser comprometido:
Se os insights motivacionais e comunicacionais não surgirem para frear esses ruídos, as organizações perderão pessoas talentosas.
O setor de recursos humanos ajuda a viabilizar programas de capacitação, a desenvolver planos de carreira efetivos e auxilia no desenvolvimento de um ambiente de trabalho saudável. O RH atua com os gestores para avaliar os perfis e verificar quem mais se adequa com a cultura organizacional.
A gestão comportamental, portanto, é uma jornada contínua, que exige dedicação, acompanhamento constante e a busca por aperfeiçoamento. Ao abraçar esse conceito, você estará investindo no presente e no futuro, construindo um ambiente de trabalho próspero, onde o sucesso individual e coletivo caminham lado a lado.
Utilize o método DISC para identificar as habilidades comportamentais dos seus candidatos de maneira simples e ágil.
Garanta que você está escolhendo os melhores talentos para a sua equipe com uma análise precisa e eficiente. Entre em contato com nossos especialistas e agende uma demonstração gratuita.
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