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Contar com um quadro de colaboradores capacitados e alinhados com os objetivos da organização é essencial para o desenvolvimento da empresa. Por isso, o guia de recrutamento e seleção de pessoas pode ser um pilar fundamental para qualquer empresa.
Por se tratar de um processo complexo, que pode envolver muitas etapas e profissionais, é importante que a equipe de R&S tenha conhecimentos técnicos apurados e esteja em constante atualização sobre o mercado.
A seguir, confira tudo sobre recrutamento e seleção e saiba como desenvolver, da definição ao planejamento para incorporá-lo em na sua gestão.
Recrutamento e Seleção é o processo de contratação de funcionários para uma empresa. A equipe responsável por essa tarefa recruta candidatos para as posições em aberto e seleciona os melhores talentos para compor o quadro de colaboradores da organização.
Entre as principais atividades do time de R&S estão a criação de anúncios de vagas, a triagem de currículos e a condução de entrevistas com candidatos. Explicaremos cada uma delas mais a frente!
Por muito tempo todos os processos da área foram manuais, mas com a normalização do Recrutamento e Seleção online nas empresas, eles têm sido otimizados.
Com isso, os times podem atuar de forma muito mais estratégica e efetiva, garantindo às companhias uma melhor posição no mercado.
O Recrutamento e Seleção de pessoas é definido como um único processo, mas os dois termos unem dois conceitos distintos, e a diferença entre eles é muito simples.
O recrutamento consiste na atração de candidatos para a companhia, que pode ser feita através da divulgação das vagas disponíveis, por exemplo. Aqui, o objetivo é chamar a atenção desse profissional e fazer com que ele queira integrar o time de colaboradores da empresa.
Já a seleção é o ato de selecionar e fazer a triagem desses talentos seguindo alguns parâmetros, como a sua qualificação, suas habilidades, fit cultural com a empresa, entre outros. Nesse ponto, a meta é escolher o melhor candidato para a posição.
Os colaboradores são o recurso mais valioso de uma empresa, o que faz do Recrutamento e Seleção um dos elementos mais importantes para a companhia. Um R&S assertivo seleciona os profissionais mais qualificados para as cadeiras, abrindo uma vantagem perante o mercado, principalmente no que diz respeito à inovação.
Além disso, recrutar funcionários alinhados com os objetivos e interesses da organização reduz as taxas de turnover, poupa recursos que seriam gastos em novos processos seletivos e garante altos índices de produtividade, colaborando para o alcance das metas e objetivos corporativos.

Tipos de recrutamento e seleção
A segmentação do Recrutamento e Seleção permite que profissionais de RH se especializem em determinadas funções. As diferentes atuações formam um time multidisciplinar que coordena todos os processos de ponta a ponta.
Com isso, questões rotineiras são encaminhadas para as pessoas certas e resolvidas efetivamente. Confira alguns cargos que participam da realização de um processo de Recrutamento e Seleção do pessoal:
Também conhecido como “caça-talentos”, esse profissional traz os candidatos para a empresa em um processo diferente do recrutamento tradicional.
O headhunter é especialista em determinadas áreas de atuação e faz bastante networking. Assim, ele mesmo contata e seleciona talentos com perfis bem específicos, geralmente para cargos de confiança e altos níveis hierárquicos.
O recrutador é responsável por atrair os profissionais adequados para as vagas que já estão abertas ou para compor um banco de talentos. Diferentemente do headhunter, o papel do recrutador é mais passivo, no sentido de aguardar que os candidatos se inscrevam às vagas.
Também está sob sua alçada conversar com os gestores das áreas para entender as necessidades e a real demanda de abertura de vagas, criar os anúncios e conduzir as entrevistas.
Assim como o recrutador, o Analista de Recrutamento e Seleção atua internamente nos processos seletivos,a diferença é que ele age de forma macro, prestando auxílio para todos os envolvidos no recrutamento. Além do contato próximo com gestores e profissionais da área, ele tem como responsabilidades tarefas mais operacionais, como o agendamento de entrevistas e envio de feedback para candidatos.
O business partner é o profissional que, por meio de sua formação em RH e seu profundo conhecimento do negócio, auxilia no desenvolvimento dos colaboradores na empresa. Quem está nessa posição pensa em estratégias para potencializar a atuação dos funcionários e dos times em prol dos resultados.
Apesar de nem todas as empresas contarem com um psicólogo, sua atuação é muito importante e pode se dar de duas formas. Quando seu foco é no candidato, esse profissional atua durante o processo seletivo, conduzindo testes de recrutamento e seleção para analisar o perfil comportamental dos talentos.
Mas, quando o foco são os colaboradores, o trabalho do psicólogo no RH é diário, já que ele avalia e auxilia em questões como a produtividade e as relações entre os funcionários.
Existem várias formas de conduzir um processo seletivo, e para saber escolher a melhor para o seu negócio é preciso avaliar a demanda e as diretrizes da empresa É importante que o time de R&S e os gestores entrem em um consenso para tomar a decisão sobre qual caminho seguir. Veja quais são os tipos de recrutamento:
O recrutamento externo é o mais tradicional. Nesse modelo, a empresa traz um novo talento para compor o seu quadro de colaboradores. A contratação pode acontecer após a divulgação da vaga no mercado, via headhunter, via indicação de colaboradores ou até mesmo via banco de talentos.
Uma das principais motivações para esse tipo de contratação é que a chegada de novas pessoas geralmente estimula novos olhares para o negócio.
No recrutamento interno, o colaborador que já atua na empresa tem a chance de mudar de área, ocupar um novo cargo e se desenvolver profissionalmente sem precisar trocar de emprego.
Nesse modelo, o time de R&S divulga a posição em aberto apenas para os funcionários, e entre suas vantagens está o fortalecimento do employer branding, uma vez que a empresa motiva o funcionário e o ajuda a evoluir em sua atuação. Além disso, há redução de custos com contratação, uma vez que o colaborador já está contratado.
O Recrutamento misto é a junção do interno e externo, ou seja, tanto pessoas externas quanto colaboradores que já atuam na organização participam no processo seletivo.
Ao optar por essa modalidade, é essencial que a equipe de R&S mantenha a transparência sobre a condução do processo para evitar desconfortos entre candidatos internos e externos
No caso do recrutamento online a tecnologia é uma grande aliada. São aplicados testes online e as entrevistas ocorrem por videoconferência ou outro meio virtual. Graças à agilidade que ele proporciona, esse formato facilita a tomada de decisões e colabora para uma contratação mais assertiva.
Inspirado pelo funil de vendas, conceito de marketing, o funil de Recrutamento e Seleção é uma representação da jornada dos candidatos, desde a atração à contratação. Hoje, esse é um recurso comum nas plataformas de recrutamento e seleção.
Composto por três etapas, topo, meio e fundo, ele proporciona uma visão mais ampla e estratégica do processo como um todo. Saiba mais sobre cada uma das etapas do funil:
No topo do funil estão os candidatos que aplicaram a uma vaga. Para garantir a assertividade dessas candidaturas é importante que o time de Recrutamento e Seleção aplique testes e forneça as principais informações referentes à oportunidade, como seus pré-requisitos, descrição das tarefas e benefícios.
Com a pré-seleção e menos currículos em mãos, esse é o momento de conduzir o processo seletivo mais perto dos candidatos. No meio do funil a equipe de R&S avalia os resultados dos testes e promove entrevistas individuais ou em grupo para conhecer melhor os talentos. Essa etapa é fundamental para evitar possíveis questões como a falta de fit cultural entre o profissional e a empresa e o turnover.
Feita a atração e a seleção de candidatos, no fundo do funil os recrutadores devem selecionar o melhor candidato para a vaga de acordo com o que foi avaliado nas etapas anteriores. Nesta fase também está o onboarding, que é a integração do novo colaborador à companhia.
É muito importante que as fases de um processo seletivo sejam definidas estrategicamente, a fim de aprimorar a assertividade na contratação de novos talentos e de engajar os candidatos. Confira quais são as seis etapas do Recrutamento e Seleção:
O primeiro passo do processo é definir as suas fases, como as entrevistas e aplicações de testes, por exemplo, o que envolve o time de Recrutamento e Seleção e todos que atuarão na escolha do candidato, como os gestores. Com as fases alinhadas, é hora de seguir para a próxima etapa.
Nessa fase é hora de colocar o plano em ação. A equipe de R&S deve conversar com os gestores para entender quais são as suas necessidades em relação à vaga em aberto, como o que eles esperam dos profissionais, quais habilidades eles devem ter, entre outros.
Com essas informações em mãos, será hora de divulgar a vaga.
A fase de atração de candidatos começa com os anúncios das vagas, portanto, é muito importante que eles sejam claros e objetivos. O time de Recrutamento e Seleção deve fornecer o maior número de informações possíveis em relação à vaga, como as atividades atribuídas ao cargo, a qualificação necessária, pacote de benefícios, entre outros.
A triagem de currículos pode ser feita com o auxílio de plataformas de recrutamento, garantindo qualidade e eficiência. A ferramenta de seleção oferece a possibilidade de segmentar candidatos de acordo com os resultados dos testes aplicados e/ou com as habilidades técnicas que constam em seus currículos.
Além de não exigir esforço operacional, essa facilidade posiciona a equipe de recrutamento de forma estratégica e reduz o tempo de fechamento da vaga.
Com o processo cada vez mais afunilado, chega a vez de aplicar testes e entrevistar os candidatos.
Essa fase é muito importante, pois, teoricamente, os candidatos que chegaram até ela possuem todos os requisitos técnicos e comportamentais exigidos para a vaga.
Os profissionais que conduzem as entrevistas devem alinhar todos os seus pontos, como quais metodologias serão aplicadas, os critérios de avaliação, entre outros. Assim, as informações serão extraídas com mais precisão e as análises dos candidatos serão mais assertivas.
A última etapa do processo de Recrutamento e Seleção de pessoas é determinar o salário. Antes de bater o martelo, é importante fazer um estudo para entender se o que a sua empresa está oferecendo é compatível com o mercado.
Além disso, os recrutadores devem destacar o pacote de benefícios da empresa, como vale-refeição, seguro saúde, convênios com academias, entre outros. Essas informações agregam valor à vaga, pois mostra ao profissional o quanto a empresa se importa com o bem-estar dos seus colaboradores.
Para ilustrar como as boas práticas garantem processos de Recrutamento e Seleção mais assertivos, Luciana Callegari, Talent Acquisition da VAGAS, comenta dois casos em que a tecnologia e a humanização se fizeram presentes.
Neste caso, Luciana fala sobre um recrutamento que tomou rumos inovadores para a época em que aconteceu:
“Em um processo seletivo para desenvolvedor, fiz a busca por profissionais na plataforma VAGAS for business e encontrei uma pessoa que tinha o perfil interessante, mas morava em Brasília”.
Como ela estava em São Paulo, foi necessário flexibilizar o processo de Recrutamento e Seleção, e todas as suas etapas foram à distância, sendo que na época ainda prezavam por ao menos uma etapa presencial.
A profissional de Talent Acquisition conta que todas as entrevistas técnicas, comportamentais e com o time relacionado à vaga foram feitas online:
“Ao fim do processo, entendemos que a pessoa tinha todas as skills necessárias e seguimos com a contratação”.
O colaborador ainda teve o apoio da empresa para que organizasse a sua mudança para São Paulo, e a conclusão desse case de sucesso é que a distância não foi um empecilho para a contratação de um bom profissional. Unindo tecnologia e humanização, empresa e candidato tiveram os respaldos necessários para se conectarem.
No segundo caso, Luciana Callegari comenta sobre um recrutamento três em um: “Abrimos o processo seletivo e ficamos com três finalistas. Mas, geramos três contratações”.
A primeira vaga foi preenchida e os outros dois candidatos receberam feedbacks construtivos. Posteriormente, outra vaga abriu e ela chamou um desses dois candidatos para participar do processo, todavia, ele não foi contratado.
“Eu tive que dar um segundo feedback negativo. Isso exigiu muito cuidado, pois a pessoa estava desempregada fazia algum tempo”.
No entanto, a pessoa que entrou não conseguiu se adaptar à VAGAS e, sem ter dúvidas, Callegari chamou o candidato que já tinha participado dos dois processos anteriores:
“Isto foi muito valorizado: o cuidado na condução durante o processo seletivo e a chance dada a alguém que já havia sido entrevistado”, conta.
Já o segundo candidato daquele primeiro processo seletivo foi chamado para uma nova conversa, sobre outra oportunidade, e foi contratado.
“Seguimos com três contratações em momentos diferentes. Foi muito importante manter o bom relacionamento com essas pessoas, pois retomamos o contato”, conta a executiva.
Agora que você já sabe tudo sobre Recrutamento e Seleção, por que não dar um passo na direção de um processo mais assertivo e eficaz na sua empresa? Para isso, conte com um software de recrutamento e seleção!
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