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A transformação digital que o mundo está passando tornou urgente a necessidade da área de Recursos Humanos acompanhar esse movimento. Empresas que querem assumir a liderança no mercado cada vez mais precisam de um RH do futuro que apoie seus objetivos de negócios e deixe de ser apenas funcional.
No Brasil, está claro que o caminho para essa transformação ainda é longo, mas empresas pioneiras vêm colocando os pés na estrada. Para entender em qual etapa estamos, a VAGAS.com coletou a opinião de 318 profissionais de RH na pesquisa quantitativa “Quais são os impactos dos novos caminhos do RH?”.
Pesquisa sobre RH e tecnologias do futuro
Em julho de 2018, a VAGAS realizou uma vasta pesquisa quantitativa por e-mail que coletou opinião de 318 profissionais de RH.
A margem de erro é de 5 pontos percentuais, considerando nível de confiança de 95%. Entre os respondentes, 82% são mulheres, 49% são analistas ou recrutadores, 28% são profissionais da alta gestão, 12% são especialistas e 11% são operacionais.
Do total, 56% têm pós-graduação, mestrado ou doutorado. A idade média dos respondentes é de 35 anos.
A maior parte, 33%, atua com recrutamento e seleção e atração de talentos. Em seguida, estão os generalistas, que representam 21% da base. Suas empresas têm, em média, 2.7 mil funcionários.
Há um longo caminho pela frente
A pesquisa realizada pela VAGAS demonstrou que o RH está olhando para a tecnologia, mas ainda a vê como um projeto para o futuro. É muito provável que entenda que a tecnologia no RH seja uma parceira inevitável para sua transformação, mas, por enquanto, há poucos projetos de fato em andamento no Brasil.
A maioria, 76%, entrevistada, acredita estar parcialmente preparada para o uso de novas tecnologias. Há uma pequena parcela, apenas 8%, que se diz totalmente preparada. E há também uma parcela um pouco maior, de 16%, que reconhece não estar preparada de forma alguma.
O que é considerado um RH do futuro?
O termo RH de alto impacto vem ganhando relevância no mundo inteiro e define uma área que trabalha em parceria com novas tecnologias para ajudar a empresa a atingir seus objetivos estratégicos que conduzem todo o negócio. Nesse novo papel, o RH deixa de ser um fornecedor de serviços tradicionais e passa a se responsabilizar pelo aumento da produtividade e do engajamento dos funcionários.
Para isso, entende que seja necessário melhorar a experiência do funcionário – da mesma forma que a área de negócios entendeu que precisa melhorar a experiência do consumidor para vender mais. Ele visa ainda que a tecnologia empodera e conecta seus profissionais. Por isso, se empenha para adaptar a forma e o local de trabalho às novas demandas do mundo digital.
O RH do futuro também se apoia em dados para buscar os talentos ideais do mercado, conhecer as necessidades mais diversas de seus colaboradores, identificar as melhores performances e encontrar a forma mais eficiente de comunicação com cada segmento. Também é sua missão coletar, analisar e oferecer dados sobre pessoas que possam gerar insights e apoiar decisões de negócios.
De acordo com uma pesquisa da Bersin by Deloitte, um RH de alto impacto ajuda a empresa a empreender mudanças rápidas para se adaptar ao mercado, acelerar a criação de novos produtos ou serviços, operar com mais eficiência de custos e obter vantagens sobre a concorrência.