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É uma tendência inegável e lucrativa investir na diversidade e inclusão. E não se trata apenas de pluralidade de gênero e raça, mas de diferentes backgrounds, religiões e culturas.“A diversidade de pensamento é fundamental para que algo único e singular seja criado hoje em dia”, afirma Mauricio Benvenutti, fundador da StartSe. Para ele, o profissional de RH deve ficar atento à forma como a promoção de pensamentos diferentes é gerenciada dentro da empresa.
Cristina Palmaka, CEO da SAP no Brasil, também defende o tema. “Se você tem o mesmo direcionamento e pensamento sempre vai fazer a mesma coisa. Não há inovação no processo”, diz. Na visão da executiva, a diversidade tem um papel fundamental na transformação digital. Para tanto, as organizações devem motivar e engajar pessoas a levantar essa bandeira. Na SAP, por exemplo, foi instituído globalmente um programa de inclusão de autistas no mercado de trabalho, o Autism at Work.
De acordo com o relatório Global Recruiting Trends 2018, do LinkedIn, as empresas estão priorizando a pluralidade para construir culturas mais fortes e com melhores resultados financeiros. Não por acaso, algumas das maiores companhias do mundo já possuem um chief diversity officer, que é uma espécie de diretor de diversidade.
No entanto, o relatório também revela que, enquanto 78% dos líderes de talentos consideram a pluralidade a principal tendência a moldar o futuro do recrutamento e da contratação, muitos deles ainda estão lutando para encontrar esses profissionais. Para tentar quebrar essa barreira, preparamos um infográfico com dicas para iniciar o processo de inclusão de uma força diversa na sua organização. O princípio de tudo é fazer a lição dentro de casa, eliminando os vieses internos, para depois buscar esses talentos no mercado de trabalho.
Por que investir em diversidade? *
78% para aprimorar a cultura corporativa
62% para melhorar a performance da empresa
49% para representar melhor o público consumidor
*Global Talent Trends 2018, do LinkedIn
Como criar estratégias para atrair uma força de trabalho diversa?
- Criação de foco e estratégia top to down;
- Atribuição a um alto executivo da organização a responsabilidade de liderar e patrocinar o programa de diversidade e inclusão;
- Treinamento de colaboradores em todos os níveis sobre o tema para evitar o viés inconsciente;
- Integração de estratégias de diversidade e inclusão no recrutamento, gerenciamento de desempenho, avaliação de liderança e treinamento;
- Observação das descrições das vagas a fim de retirar vieses que excluem certos segmentos sociais;
- Criação de parcerias com consultorias e universidades que atuam com o tema diversidade para encontrar essa força de trabalho;
- Criação de métricas visíveis para acompanhar o progresso da força diversa, incluindo graus de recrutamento, taxas de promoção, níveis de remuneração e rotatividade.