• Inovação em RH
  • RH

Como identificar e aproveitar lideranças informais nas empresas?

  • avatar Vagas For Business

    Vagas For Business

  • 7 de ago as 10:30
  • 3 min de leitura
Rumo à transformação digital: encontre e motive os influenciadores de sua organização

A liderança informal se refere ao talento nato de alguns colaboradores para liderar. Mesmo não ocupando um cargo de liderança, eles se destacam na equipe como influenciadores dos seus colegas.

Tópicos desde artigo

De acordo com um levantamento da Forbes, há apenas 16% de chance de sucesso nos esforços empregados, hoje, para a transformação digital das empresas. Com tantos recursos e tempo dispensados com o tema, os acionistas das organizações devem questionar vcaminhos a companhia deve seguir para que essa transição seja bem-sucedida? Investir na chamada liderança informal, ou influenciadores. Essa é a resposta que o estudo da Delloite sobre a metodologia Organizational Network Analysis (ONA), traz ao tema.

Algumas pessoas são mais influentes do que outras, dentro e fora dos muros da organização. O método chamado de Análise de Rede Organizacional (ONA) mede exatamente o alcance dos colaboradores em uma empresa. O levantamento da Deloitte faz um breve overview sobre ele no ambiente de negócios.

Como a liderança informal pode influenciar no comportamento das pessoas?

Na visão dos defensores da metodologia, o principal gap para as ações bem-sucedidas de transformação digital é a falta de diálogo entre as áreas de negócio das empresas. Para eles, essa briga entre os feudos corporativos é induzida pelas hierarquias e pelos organogramas, que acabam por desalinhar as lideranças políticas da organização.

Para desconstruir esse mundo rígido e com pouca colaboração, o ONA acredita que a saída é investir nas lideranças informais, profissionais que transitam bem entre as áreas. “As pessoas respondem mais prontamente àqueles que percebem como líderes. Muitas vezes, os gestores identificados em um organograma não são os verdadeiros centros de fluxo de informação”, destaca o levantamento da Delloitte.

Como reconhecer líderes informais? Veja 4 exemplos de liderança informal

Mas como identificar esses influenciadores, como são chamados os líderes informais na metodologia?

Essa foi a principal pergunta que Michael J. Arena, o então diretor de talentos da GM, e seu time fizeram para trabalhar com a transformação digital das equipes. Esse processo foi destrinchado, mais tarde no livro de Arena, Espaço Adaptativo – Como a GM e outras empresas estão se desintegrando e transformando-se em organizações ágeis.

Como destacado pelo diretor de talentos, esse processo na GM começou por uma pesquisa para saber com quem as pessoas interagiam em seu dia a dia. Por meio desse levantamento, foram mapeadas as conexões correlatas e descobertos os perfis de influenciadores e não influenciadores, da organização, que são colocados da seguinte forma no método ONA:

Banner promocional do Kit Completo do Profissional de RH
  • Nós centrais:

São as pessoas que, aparentemente, conhecem todos na organização. Esse grupo compartilha muita informação e influencia outros grupos rapidamente. Nós centrais podem estar em qualquer cargo na hierarquia de uma empresa e são muito bem-vistos por todos. São altamente engajados.

  • Corretores de conhecimento:

Quem cumpre o papel de liderança informal cria pontes entre as áreas de negócio da companhia. Sem ela, a informação compartilhada pela organização e as ações que devem ser encaradas, por vezes, morrem na praia.

  • Periféricos:

Facilmente negligenciados e desconectados do restante da empresa, e, por isso, podem ser considerados um risco para as organizações. A pior notícia é que esse perfil é facilmente encontrado entre especialistas da área de tecnologia.

  • Laços:

Os laços são os relacionamentos formais e informais entre os perfis de uma organização. Estabelecer um excelente laço relacional entre os nós centrais e os corretores de conhecimento ajuda a garantir que as informações úteis à companhia sejam transmitidas facilmente entre os grupos.

Os nós e laços são os elementos centrais da metodologia. Visualizar as relações entre eles foi crítico no caso da GM. Isso trouxe a identificação de potenciais barreiras ao fluxo de informação e da colaboração, o que poderia frear o objetivo de negócio da empresa: oferecer uma ampla seleção de carros elétricos até 2023 e colocar veículos autônomos nas ruas.

Por meio da metodologia ONA, a GM pôde também trabalhar os nós centrais para ter mais impacto sobre aqueles que “não falam muito”, os chamados periféricos – ou onde a montadora deveria construir conexões mais fortes para agilizar as informações.

Ficou interessado no assunto e quer se aprofundar? Então leia este artigo sobre como identificar líderes para contratação.

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter

Fique por dentro das novidades do RH e receba nossos conteúdos por e-mail.