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Não se fala em outra coisa. É coronavírus pra cá e Covid-19 pra lá. O vírus originado na China no fim de 2019 está em todos os noticiários. Assim como o aumento do número de casos no Brasil, é crescente a quantidade de gestores que adotam medidas para proteger sua empresa do coronavírus e ainda ajudar os governos a estancar a crise mundial.
O alarde ficou ainda mais acentuado quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que vivemos uma pandemia, enfermidade amplamente disseminada, do novo coronavirus. Agora, com a primeira morte decorrente da doença no País, o Ministério da Saúde recomendou uma série de medidas para empresas evitarem o contágio de colaboradores.
Governos tomaram medidas drásticas para restringir a propagação da doença, tais como fechar escolas, fronteiras entre países, pedir para que as pessoas fiquem em casa e até recomendar que crianças evitem contato com idosos, principal grupo de risco para.
Orientações do Ministério da Saúde sugerem que organizações adotem o regime de trabalho de casa (home office). Ainda é indicado que reuniões sejam realizadas virtualmente e que viagens não essenciais sejam adiadas ou canceladas.
Adotar horários alternativos para evitar períodos de pico no trânsito e no transporte público também é uma medida sugerida pelo órgão governamental.
O mundo corporativo tem grande responsabilidade social no que tange ao tema.
Evitar contato entre pessoas infectadas, que muitas vezes nem sequer sabem que estão com a doença, é a regra número um da guerra contra o coronavírus. Para isso, há uma série de atitudes que empresas estão tomando para cuidar da saúde de seus colaboradores. Saiba quais:
Sabemos que nem todas as funções podem ser executadas em regime de home office, portanto é necessário redobrar os cuidados com higiene caso os trabalhadores continuem a frequentar a empresa presencialmente.
Oferecer álcool em gel para funcionários e limpar maçanetas e equipamentos de computador com frequência são medidas importantes para evitar a propagação do vírus. Vale ainda posicionar as estações de trabalho de cada funcionário a pelo menos dois metros umas das outras.
Ações mais intensas, como fechar a porta dos escritórios e pedir para que todos os colaboradores trabalhem de casa, são incentivadas sempre que possível.
Porém, para isso são necessárias condições tecnológicas adequadas. Portanto, vale disponibilizar e revisar equipamentos de TI, em especial de comunicação à distância.
Dado o número de funcionários que estão trabalham home office, o departamento de tecnologia precisa encontrar formas de proteger as informações corporativas, por isso é importante alinhar tais questões com o time de segurança da informação de sua empresa.
O cancelamento de viagens a trabalho e eventos coletivos, como festas, congressos e treinamentos, é imprescindível para proteger sua empresa do coronavírus. No caso de eventos, tente realizá-los por plataformas on-line, como youtube, skype ou hangouts.
Mesmo que seus funcionários estejam presentes no local de trabalho, uma boa maneira de evitar que tenham contato entre si é apostar em reuniões remotas, incentivando o uso de ferramentas de teletrabalho.
Já há no mercado ferramentas de videoentrevista que facilitam conversas à distância com novos candidatos a vagas de emprego, principalmente em tempos de pandemia. Aposte nelas!
É hora de colocar em prática o gerenciamento de crises. Analise a situação e informe equipes sobre decisões corporativas e maneiras de evitar o contágio por meio de e-mails, recados na intranet, SMS ou vídeos. Isso é essencial para evitar o pânico e engajar a todos quanto à prevenção.
Em tempos de crise, é preciso rever as política de RH. Elas não devem ser específicas para nenhum evento individual, mas incluir regras de trabalho remoto e informações sobre de licença médica.
Em entrevista a Bloomberg, a advogada de trabalho e emprego da Nixon Peabody LLP, Rachel Conn, sugere o estabelecimento de uma política de doenças transmissíveis que inclua a obrigação dos funcionários de denunciá-las, regras de licença por doença e restrições de viagens.
Certos departamentos, como o financeiro, podem ter seu trabalho adiado devido à crise do coronavirus, porém fornecedores e funcionários continuarão a ser pagos. Essa discrepância pode gerar saldo negativo para a empresa, por isso é preciso se planejar para manter suprimentos e relacionamentos.
Vale criar um comitê para antever imprevistos e tentar encontrar maneiras de otimizar o negócio de maneira digital ou à distância.
É preciso impor quarentena para quem viajou para o exterior, em especial para países altamente infectados pelo vírus.
O isolamento também é obrigatório para departamentos inteiros com casos suspeitos ou confirmados de coronavírus.
Não é fácil pensar nesses passos em meio ao caos. A rede de fast food McDonald’s, por exemplo, já anunciou que nos EUA apenas as operações drive thru e por aplicativo funcionarão, pois não haverá restaurantes abertos.
A consultoria EY, que emprega 284 mil pessoas em todo o mundo, por sua vez, instituiu novos protocolos preventivos em algumas sedes, proibindo os funcionários de participar de eventos externos “não críticos para o cliente” com mais de 100 pessoas.
A empresa está solicitando ainda que os funcionários cancelem ou adiem (até abril) quaisquer reuniões internas com mais de 25 pessoas, os incentivando a realizer reuniões por canais remotos.
Na Europa, todas as empresas, com funcionários de perfil administrativo, solicitaram que eles trabalhem home office. Aqui no Brasil, as empresas ainda estão trabalhando com a percentagem de 30% dos colaboradores no modus teletrabalho.
Além disso, como destacado no NY Times, muitos memorandos corporativos mundiais, incluindo de grandes corporações como HSBC e do Facebook e Google, agora mencionam a limpeza profunda dos espaços de escritórios e a auto-quarentena. As entrevistas presenciais foram praticamente proibidas por algumas empresas, em favor de entrevistas conduzidas por vídeo.
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