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Um latido interrompe o silêncio do ambiente, que é seguido por um miado e pelo ranger de uma esteira de hamster. Provavelmente, você visualizou a atmosfera de um pet shop, certo? Mas essa cena ocorreu em uma startup. Algumas organizações, de olho nas necessidades de seus colaboradores, estão permitindo a presença de pets no trabalho.
A política de levar os bichinhos para o ambiente corporativo vem ganhando adeptos. Em uma busca rápida na internet pelo termo “pet friendly”, foi possível detectar mais de 15 mil vagas ao redor do mundo. No Brasil, ainda são poucas as empresas que aderiram à política e, na mesma procura, encontramos 59 resultados – em sua maioria, oportunidades em startups.
Organizações pet friendly
Nas não são apenas as startups que estão de olho nessa tendência de pets no trabalho para atração e retenção de talentos. Grandes nomes, como Google, Mars e Amazon, contam com escritórios que aceitam animais de estimação, desde que certas políticas sejam respeitadas e as permissões sejam obtidas.
No Google, apenas cães de pequeno e médio porte são permitidos e, em alguns escritórios do buscador, eles recebem, inclusive, o tratamento de um treinador. Já na Amazon, que também aceita apenas cachorros, eles ganham biscoitos de boas-vindas e têm acesso a fontes de água do tamanho deles. Contudo, esses mimos não chegam nem perto do pacote de benefícios que a Mars oferece aos amigos de quatro patas.
Em muitas unidades da empresa, inclusive no escritório do Brasil, a cultura de pets no trabalho vai além, com rotas de caminhada, playgrounds, salas de reunião que permitem a entrada de cães e áreas de atividades.
A Mars tem ainda a “Política de Petiqueta” no escritório e a “Licença Peternidade“, que permite que os associados tirem dez horas de licença remunerada quando compram ou ganham um pet novo.
“Os pets fazem do mundo um lugar melhor (e o escritório também). Nos últimos dez anos, a Mars Petcare implementou escritórios que permitem animais de estimação. Lá, os pets não são apenas bem-vindos, mas são parte fundamental da cultura no local de trabalho”, diz o manifesto em comemoração aos dez anos da política de animais de estimação no escritório.
Ainda são poucos os ambientes corporativos que misturam cães, gatos e outros animais. Na sede da Royal Canin, em São Paulo, por exemplo, os funcionários podem levar seus bichos de estimação, mas é preciso respeitar uma agenda. Uma das preocupações é a convivência entre cães e gatos — que costumam brigar se estiverem no mesmo local.