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Em linhas gerais, uma gestão eficiente é representada por indicadores positivos da organização com a otimização de recursos. Mas o que isso significa quando falamos da gestão de colaboradores na era da transformação digital? Ajustes contínuos, de acordo com as transições sociais.
Como assim?
Vejamos: à medida que avançamos em um mundo frágil, ansioso e não linear e, para alguns, incompreensível, um sistema de gestão de pessoas baseado em regras que já não fazem mais tanto sentido (comando e controle) pode não ser tão eficaz. Em seu lugar, um modelo de RH mais estratégico e mais flexível que responda algumas tendências inter-relacionadas pode ter melhores resultados: mais conexão, automação e mudanças demográficas.
Nesse novo contexto ambíguo e volátil, os trabalhadores são os talentos da organização, as hierarquias tornam-se redes de equipes e os concorrentes converteram-se em colaboradores do ecossistema.
Acho que você já percebeu que o mundo se tornou mais humano e menos mecanicista, certo?
O que é uma excelente notícia para o RH. Finalmente, as pessoas estão no centro das decisões. Para manter esse poder de influência e decisão nas organizações, a área de gestão de pessoas precisa adotar uma postura adequada para uma gestão eficiente de seus processos.
Como? Continue aqui conosco e descobrirá maneiras eficientes de atrair, reter e desenvolver os talentos de sua organização e melhorar ainda mais o desempenho de equipes.
A eficiência em RH é medida de acordo com o impacto das atividades do setor no negócio.
Assim, a estratégia mais importante para uma gestão eficaz de recursos humanos é entender os requisitos do negócio, mapear os processos de pessoas, bem como as práticas de gestão de talentos. Aqui, estamos falando de objetivos atuais e futuros da organização.
Embora pareça uma estratégia fácil, é mais desafiadora do que muitos imaginam. É importante investir em planejamentos que conectem a equipe de RH internamente e também com toda a empresa, uma vez que a estratégia de pessoas perpassa por todas as equipes.
Separamos, abaixo, algumas dicas para evitar essa separação e, com isso, melhorar a eficácia de suas atividades:
Estudos da Research Gate mostram que organizações com forte adaptabilidade cultural apresentaram maior comprometimento organizacional. Assim, a área de gestão de talentos deve ser a primeira a levantar a bandeira da adaptabilidade e flexibilidade organizacional.
Como desenvolver essa flexibilidade?
Aqui, não há como escapar, você precisará ficar por dentro de todas as novas tendências — dentro e fora da organização — e observar novos métodos para apoiar o desenvolvimento dos talentos. Sua profissão envolve aprender e influenciar mudanças. Lembre-se disso!
Cada mudança e transição pela qual a empresa passa afeta os funcionários e a conexão entre eles. Nesse sentido, a comunicação contínua e constante com os talentos cria um caminho seguro para uma mudança de rota organizacional.
Não adianta informá-los sobre alterações do dia para a noite, como aconteceu durante a pandemia. Se a transição pode ser programada, ela deve ser delicadamente insinuada em comunicações on e offline da organização.
A personalização é a chave para uma gestão eficaz dos recursos humanos. Quando você está se comunicando com alguém, é importante considerar suas preferências, personalidade e objetivos.
É difícil inspirar seu público com conteúdos generalizados demais. O segredo de manter o talento conectado a sua organização é saber quais são os motivadores pessoais de cada um. Dessa forma, ele se sentirá valorizado e parte essencial da organização.
Dica de ouro: entender o fit cultural dos candidatos durante o processo seletivo é muito importante por isso também. Quando a empresa faz sua comunicação e se baseia em seus valores, é essencial que os colaboradores estejam conectados a eles.
Por meio do processo de mentoria, o talento recém-contratado ou aqueles que estão dando os primeiros passos na carreira são orientados sobre a cultura da organização e como criar uma jornada de sucesso profissional.
Quando recebem apoio na trajetória, eles têm menos medo de errar, acelerando o processo criativo e de inovação nas organizações.
Lembre-se: a mentoria deve ser bem-estruturada. Deve ser um programa claro baseado em planos, metas e monitoramento de resultados.
O fato de apenas 13% dos funcionários relatarem que estão totalmente satisfeitos com sua experiência de empregado explica o quão difícil é implementar uma estratégia de employee experience bem-sucedida. Embora essa abordagem leve tempo e exija persistência, há certas etapas que toda organização deve seguir ao elaborar uma estratégia de experiência do colaborador:
A equipe de RH desempenha um papel-chave na condução dos trabalhos a experiência do funcionário. Segundo uma pesquisa da consultoria McKinsey, as organizações em que a área de gestão de talento leva a sério a temática são 1,3 vezes mais propensas a relatar um desempenho organizacional superior.
Você sabia que quando as lideranças moldam seus comportamentos de acordo com as exigências da empresa, esta organização tem cinco vezes mais chances de ter processos de transformações/adaptações bem-sucedidos?
Já percebeu o quanto a liderança faz a diferença na condução de novos rumos organizacionais, certo? Comprovado isso, é preponderante que o RH seja uma força motriz por trás do desenvolvimento gerencial, pois gerentes bem-sucedidos potencializam resultados de negócios bem-sucedidos.
Mesmo que as organizações não tenham problemas atuais de liderança, é importante implementar sistemas e processos eficazes o quanto antes para evitar atritos em tempos de mudanças.
As empresas que respondem rápido às mudanças do ambiente são mais propensas a fornecer resultados consistentes em qualidade, velocidade e desempenho. Portanto, superam os players do setor.
A pandemia chamou a atenção para o poder da rápida tomada de decisões, já que muitas organizações tiveram de se mover dramaticamente para um cenário totalmente distinto do planejado originalmente.
O RH pode ajudar na tomada de decisões fortes, capacitando os colaboradores a entender e avaliar o cenário e, então, assumir riscos de modo consciente e mais controlado, em uma cultura em que as responsabilidades podem ser compartilhadas.
Colocar as pessoas para desenvolver atividades que demandam as habilidades que elas têm é uma estratégia que pode ter muito sucesso. Isso vai implicar em consequências importantes, como:
Isso significa afastar-se de uma abordagem tradicional e se aproximar de linhas que se aproximam da gestão comportamental, por exemplo.
As constantes mudanças sociais e tecnológicas já exigem que os profissionais embarquem em uma jornada do conhecimento misto que inclui aprendizado tradicional (treinamento, cursos digitais, auxiliares de trabalho) com métodos não tradicionais (treinamento voluntário e redes de aprendizado).
O fato é que a aprendizagem, hoje, já é vista como algo constante na vida dos colaboradores e não mais pontual, uma vez que as funções dentro das empresas exigem cada vez mais conhecimentos que transitam entre áreas. Um exemplo clássico é o design thinking no RH: para as tomadas de decisões, recorre-se às bases do design e o método de design thinking é utilizado, visando decisões mais criativas e colaborativas.
Por isso, a educação contínua é algo que deve ser incentivado pela empresa, seja oferecendo o conhecimento internamente ou com ações que promovam esse movimento, como auxílio-desenvolvimento.
Uma gestão eficiente para uma organização é o mesmo que uma tática de jogo para uma seleção campeã em campeonatos de futebol. Em outras palavras, é o “como” atingir os resultados positivos ou negativos.
Já dizia Henry Mintzberg, autor de diversos livros de administração, “basicamente, gestão significa influenciar a ação. É sobre ajudar as organizações e as unidades a fazerem o que tem de ser feito”.
No que tange a gestão eficaz de talentos, é o plano de ação para atrair, reter e desenvolver os profissionais de uma organização. Um programa de talentos, alinhado às estratégias da empresa, permite não só o desenvolvimento do colaborador, mas também o crescimento da organização.
O desenvolvimento de talentos muitas vezes tem uma influência significativa no nível de produtividade e sucesso que uma organização experimenta. À medida que os funcionários se desenvolvem, eles são capazes de assumir mais responsabilidades e desempenhar suas funções de forma mais completa.
Além das vantagens acima descritas, uma gestão eficaz de RH também traz os seguintes benefícios às organizações:
Agora que você já sabe a importância e como fazer uma gestão eficiente, que tal conhecer alguns elementos essenciais para um bom planejamento de gestão de talentos?
Para gerenciar bem os recursos de sua organização, você precisa conhecê-los. Quando colocamos isso no contexto do RH, isso significa conhecer o perfil, a demografia e a diversidade dos colaboradores.
Conhecer as pessoas de sua organização significa ainda mapear o conjunto de habilidades, os elementos que motivam e que desmotivam a força de trabalho.
Esse conhecimento é o driver mais poderoso para o RH, pois é o ponto de partida de qualquer estratégia de gestão de talentos.
Regra n.º 1: não importa o que aconteça, a cultura da empresa é sagrada. Por isso, o RH deve conhecer profundamente todos os elementos interconectados a ela.
Lembre-se: qualquer dano ou mudança incapacitante na cultura da empresa terá um impacto (geralmente ruim) na produtividade geral.
Todas as suas iniciativas de gestão de pessoas devem ter uma abordagem focada no presente e no futuro. Portanto, é importante que o RH faça esse planejamento de habilidades requeridas num futuro próximo.
Agora que você estabeleceu os principais objetivos da empresa no que tange a gestão de profissionais, o passo a seguir é óbvio: mensurar os objetivos em ativos humanos.
Isso requer perguntas como:
A transformação digital causou mudanças radicais em todos os setores nas últimas duas décadas. E com a gestão de pessoas não foi diferente.
Tecnologias emergentes como a inteligência artificial e o aprendizado de máquina transformaram os principais processos do ecossistema de RH. De acordo com um estudo da consultoria McKinsey, quase 56% das tarefas típicas de RH, da contratação à gestão de pessoas, podem ser automatizadas usando as tecnologias atuais do mercado.
O mesmo levantamento destaca ainda que as tecnologias também estão sendo usadas para expandir o papel do RH e alinhá-lo à produtividade e ao engajamento dos colaboradores.
De que forma?
A tecnologia não apenas ajuda as organizações a acelerar o operacional, mas também sugere dados para que os gestores de talento pensem para além dos métodos convencionais de atração e retenção de colaboradores.
De forma bem resumida, as tecnologias 4.0 estão dando um up na gestão de talentos nos seguintes aspectos:
Gostou do nosso guia de gestão eficiente de RH? Se você quer aprofundar seus conhecimentos neste tema, que tal compreender como funciona a gestão comportamental?
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