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Os setores de Departamento Pessoal e RH são confundidos por muitos. Afinal, ambos têm relação com a valorização das pessoas nas empresas, mas funcionam com focos diferentes.
Não é à toa: são as pessoas que promovem as revoluções e avanços que a tecnologia traz para nossas vidas dentro e fora das empresas.
Mas o que é cada um dos setores? Neste artigo trataremos da definição de Departamento Pessoal e RH, das atribuições desses dois ecossistemas de gerenciamento de pessoas e das diferenças e sinergias entre eles. Confira!
A área de recursos humanos tem um papel de extrema importância em uma organização. É ela que cuida da relação entre as pessoas colaboradoras e a empresa, buscando alinhar os objetivos de cada um desses atores em busca de melhores resultados e de geração de valor.
É o departamento responsável por uma série de atividades ou funções específicas que muitos consideram mais burocráticas. Essa área cuida, por exemplo, da parte administrativa ou transacional que envolve pessoas e organizações. Sem ela, uma empresa pode correr riscos de sofrer processos trabalhistas ou de gerar algum atrito com colaboradores por conta de pagamentos indevidos de salário ou benefícios, por exemplo.
Há algumas décadas, algumas empresas atribuíam ao departamento pessoal o que seria a área de recursos humanos. Ou seja, a área responsável pelas pessoas de uma empresa tinha como maior preocupação cumprir o que mandava a legislação trabalhista de então.
Era uma visão utilitarista ou mais pragmática desse departamento. Poucas empresas possuíam um setor que olhasse para os funcionários de forma mais abrangente, com uma área de RH estruturada.
O departamento pessoal cuida da relação jurídica e tributária de uma pessoa com a empresa. De forma geral, a função do departamento pessoal é fazer com que a empresa cumpra todas as obrigações trabalhistas e tributárias em relação a um funcionário.
A área lida com um volume grande de informações e documentos, demandando atenção e organização em alto nível de excelência.
Como vimos, o departamento de recursos humanos está mais envolvido em cuidar do profissional em seu trabalho, desempenhando suas funções. O foco da área é promover as condições necessárias para que o colaborador possa desempenhar bem sua função, entregar o melhor resultado para a empresa.
Já a área de DP, como também é conhecida, lida com as questões mais transacionais entre pessoas (colaboradores) e organizações. Abaixo relacionamos algumas das tarefas dos dois departamentos, assim essa diferenciação ficará mais clara e visual
Dentro dessas condições que o pessoal de recursos humanos se envolve podemos citar:
Algumas das atribuições ou responsabilidades do departamento pessoal são:
Há inúmeros touchpoints em que os dois departamentos se cruzam e se complementam na relação entre pessoas e empresas.
Para ilustrar essa complementaridade, vamos imaginar o Departamento Pessoal e o RH como dois parceiros de negócios. Poderíamos colocar o Departamento Pessoal como um parceiro estratégico transacional do negócio. Ou seja, ele será o responsável pelas atividades com foco administrativo, coletando informações, lidando com burocracias inerentes ao negócio e colocando a mão na massa.
Já a área de Recursos Humanos assumiria como um parceiro estratégico voltado às pessoas, transformando as informações coletadas pelo DP em ações que visam colaboradores, alinhando pessoas, produtividade e geração de novos negócios.
Há outra forma de mostrar a importância desses dois departamentos atuando em conjunto.
Imagine todo o esforço da área de recursos humanos em trabalhar a marca empregadora da empresa para atrair o melhor talento para uma função. Isso também envolve oferecer a melhor experiência para esse candidato durante o processo de recrutamento e seleção.
São tomados todos os cuidados para que essas etapas sejam assertivas, humanizadas e rápidas.
Tudo corre bem, a pessoa é selecionada e vai para a contratação. Porém, não sabe quais documentos enviar para a empresa, para quem na empresa e quando. Ao chegar no primeiro dia de trabalho, não tem ideia de quando e por quem receberá seu cartão de benefícios.
Ou seja, todo esforço da área de recursos humanos vai por água abaixo por um serviço operacional prestado sem qualidade. Qual será a impressão que a pessoa recém-contratada pode ter da empresa? No mínimo, que ela foi enganada pela equipe de RH durante as entrevistas.
Outro exemplo: a empresa possui uma política de remuneração fantástica, com distribuição de bônus, enfim, uma prática reconhecida no mercado como uma das melhores. No entanto, em determinado mês, a folha de pagamento não fica pronta para o dia certo. Ou o bônus não foi computado na remuneração do colaborador. Quem ficaria feliz em não receber o salário no dia programado? Ninguém, pois muitos têm seus compromissos financeiros a cumprir.
Essas são algumas situações que mostram que atividades operacionais e estratégicas se casam perfeitamente. De nada existirem políticas de gestão de pessoas bem estruturadas e alinhadas à estratégia da empresa se questões básicas não são bem desempenhadas.
Aliás, a não observância e cumprimento de algumas dessas questões podem gerar problemas de ordem tributária e trabalhista.
Agora, vamos a alguns dados (antigos, porém que ajudam a mostrar o cenário) a partir de um artigo da revista impressa da HBR Brasil (Um RH muito além da estratégia) a respeito de empresas com boas práticas de RH:
Vimos que um departamento de recursos humanos tem como escopo alinhar da melhor maneira possível funcionários e empresas. Esse alinhamento está na compatibilidade da cultura, dos valores e propósito pessoais e organizacionais. Para isso, ele desenvolve políticas e programas que potencializem o capital humano, provendo as pessoas do que necessitam para que exerçam suas atividades da melhor forma, para obter os melhores resultados.
Já o departamento pessoal cuida da relação legal da empresa com o funcionário, oferecendo uma gama de serviços burocráticos fundamentais para o cumprimento de leis e do que foi estabelecido com o funcionário (pagar o salário acordado).
Para que esses dois departamentos funcionem em sinergia, complementaridade e harmonia, cabe ao profissional de recursos humanos:
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