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Como simbolizar o espírito e os valores de sua empresa por meio de uma marca empregadora fiel? Esse é o principal desafio de quem atua com marketing de recrutamento, seja de uma forma ativa ou passiva, como retratado na fala da especialista em marketing de recrutamento, Thayane Fernandes.
“Toda empresa tem uma marca empregadora, desde aquelas grandes empresas que aparecem no intervalo da novela, até a pequena manicure do seu bairro. A diferença é que algumas fazem a gestão da sua marca empregadora e garantem que as pessoas falem bem dela dentro e fora da empresa, e outras não fazem e torcem para atrair e manter bons talentos na empresa”
Ok, sua empresa dispõe de uma marca empregadora você queira ou não. Mas como sair do ponto morto da divulgação para o nirvana do marketing de recrutamento? Neste post, Thayane Fernandes, da Employer Branding Brazil e da RD Station, vai te mostrar o caminho para chegar ao ponto da marca empregadora fiel. Acompanhe!
Antes de entregar a receita perfeita para a sua marca empregadora brilhar, vamos falar sobre o conceito de employer branding.
Uma marca empregadora nada mais é do que a reputação que sua empresa projeta para os funcionários atuais e futuros sobre o que significa ser um colaborador da empresa. Essa análise deve abranger a missão, os valores, a cultura e a personalidade da empresa — o que a torna única — e como esses fatores afetam o recrutamento, a retenção, o engajamento e a percepção da sua marca no mercado de trabalho.
A especialista explica que o conceito começou a ser discutido no mercado na década de 90, o tema avançou internacionalmente e, a partir de 2005, diversos livros foram publicados com a temática.
No Brasil, todavia, explica Thayane, esse conceito ainda é “pouquíssimo” conhecido. Ela ressalta que a primeira menção de marca empregadora em território nacional surgiu em 2009, quando empresas internacionais começaram a entrar no país e “trazer do exterior” soluções direcionadas de employer branding, como a Monster.com.
“No Brasil é um assunto tão novo, que o primeiro livro em português foi lançado ano passado, por Suzie Clavery”, destaca a especialista.
Portanto, quer você saiba ou não, sua empresa tem uma marca empregadora – e essa marca tem um grande impacto na maneira como sua organização opera. Ele influencia todas as etapas do ciclo de vida do funcionário, começando com o recrutamento, até o engajamento e a rotatividade.
De acordo com a especialista da Employer Branding Brasil e da RD Station, pesquisas mostram que empresas com marca empregadora fiel são mais competitivas pois:
Segundo pesquisa do LinkedIn, destaco em reportagem do site Mundo RH, 75% dos candidatos pesquisam a reputação de uma empresa e sua marca empregadora antes de se candidatar a um emprego.
Agora que você já sabe a importância de investir na sua marca empregadora, você precisa saber se ela tem apelo entre os seus candidatos-chave ou não.
Aqui vão algumas dicas da especialista para você fazer essa aferição:
Navegue nas redes sociais da empresa e em hashtags dela para ver os comentários deixados nas publicações.
Nesses comentários, veja se há outras pessoas de fora querendo entrar na sua organização. Confira ainda se alguém que trabalha lá indica a empresa.
Leia as avaliações escritas anonimamente por colaboradores em sites especializados como Glassdoor. Se ponha no lugar de um candidato que está em busca de novas oportunidades e responda às seguintes perguntas:
1.Os atributos destacados te atraem?
2. Os pontos negativos, você tolera?
3. A nota geral tem consistência ao longo dos meses?
Converse informalmente com colaboradores no inbox do LinkedIn. Pergunte sobre os valores da empresa e o que faz aquela pessoa seguir trabalhando lá.
Veja se a sua empresa possui prêmios focados em experiência do colaborador, como Great Place to Work (GPTW). Tais selos têm um rígido critério de seleção de consultorias externas e só as melhores empresas do mercado conseguem obtê-los.
Mas fique atento ao ano que sua empresa conquistou essa premiação. Se já faz um tempo e ela não reconquistou o título é melhor nem usar, senão configura-se como uma contrapropaganda.
Até esse ponto do post, provavelmente, você já descobriu se a sua marca atrai os melhores talentos para a sua empresa ou não?
Se você descobriu que ainda há pontos de melhorias no employer branding de sua organização, fique atento às dicas de Thayane Fernandes!
Invista na construção de personas. “Elas funcionam como “fotografias” das pessoas que você quer atrair e manter no time”, destaca a consultora.
Persona nada mais é, do que uma representação semifictícia, baseada em dados reais, do seu candidato ideal. Em síntese, é um personagem com nome, idade, sexo, história pessoal, motivações, objetivos de vida, desafios e preocupações, ou um avatar do candidato ideal.
Dedique um tempo para a construção da Proposta de Valor do Empregador (EVP), que é um conjunto único de “atributos” tangíveis e intangíveis, que motiva os profissionais a quererem trabalhar na empresa acima de qualquer outra.
“Com a clareza do que divulgar (EVP) + para quem/onde/como divulgar (personas), o trabalho já está meio caminho andado”, explica Thayane. No entanto, para turbinar de vez sua marca empregadora e fugir da propaganda vazia, a especialista sugere que a proposta de valor da empresa deve incluir os seguintes pontos:
Ficou curioso para saber mais sobre marketing de recrutamento e como criar sua marca empregadora? Não perca, portanto, a leitura de um post sobre como encontrar os embaixadores da sua marca empregadora.
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