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A relação entre RH e coronavírus é muito mais próxima do que se imagina: regras de convivência para evitar o contágio da Covid-19 são essenciais, como limpar-se e não colocar as mãos à frente da boca ao tossir, também devem fazer parte do dever informativo do departamento como prática de regra de convivência social.
Nas redes sociais, circula uma charge que diz que o papel do RH frente à crise do Covid-19, é parecido com a função da banda no filme “Titanic”. Enquanto tudo está à deriva, alguém precisa trabalhar para evitar o caos. E como as mudanças no cenário corporativo estão constantes, o ideal é ficar atento aos detalhes.
É papel dos Recursos Humanos comunicar e difundir novas regras de convivência corporativa, além de tornar esses esclarecimentos mais reais, trazendo exemplos do mundo organizacional.
A seguir, entenda as dificuldades de implantar uma cultura contra o coronavírus e veja quais são as regras de convivência na empresa e abordagens que podem ser usadas pelo RH para facilitar a tarefa.
No artigo da Harvard Business Review “How to avoid shaking hands”, na tradução literal para o português “Como evitar aperto de mãos”, Amy Gallo, especialista em dinâmicas organizacionais, descreve o seu constrangimento perante as novas regras sociais trazidas com o coronavírus.
Munida de dados para evitar o contágio do Covid-19, a executiva seguiu todos os passos da cartilha. No entanto, quando chegou a hora do contato pessoal com outros parceiros de negócio, começou a confusão.
Tudo o que tinha escutado eram informações impessoais, quase ordens, que não previam, na prática, como reagir diante das pessoas. A profissional não sabia se deveria cumprimentar com um aperto de mãos, como de praxe, ou se poderia evitar esse contato, dadas as circunstâncias.
Assim como o caso relatado, há uma série de cenários e comportamentos dentro das regras de convivência no trabalho que, diante do coronavírus, precisam ser alterados. Mas como fazer isso sem que o outro seja, de certa forma, magoado ou ofendido?
É difícil não apertar as mãos ou beijar o rosto das pessoas que você conhece, em especial no ambiente de trabalho. No artigo publicado pela HBR, o autor Andy Molinsky diz que tais atos parecem uma violação das normas sociais. “Eles quebram a rotina e o roteiro de como você tende a expressar uma calorosa saudação”, afirma.
Apesar do embate inicial, evitar contato físico é necessário nesse momento de crise e o RH deve atuar quanto a isso criando uma divulgação precisa e embasada em situações reais.
A comunicação sobre como evitar o contágio pode ser feita por meio de vídeos ou charges. Usar o humor para retratar as novas normas sociais facilita o entendimento dos colaboradores e, inclusive, faz com que repassem as informações adiante para seus colegas e conhecidos.
Outra dica importante é tentar produzir vídeos ou charges retratando ambientes e pessoas de sua organização. Isso ajuda a fixar melhor o comunicado.
Separamos exemplos de mudanças sociais no ambiente corporativo que podem servir de base para as dicas descritas acima:
Indique aos colaboradores uma substituição do aperto de mãos como gesto de cumprimento. Levar uma das mãos ao coração pode ser uma boa pedida, assim como a reverência, muito usada na cultura japonesa.
Também é comum, nesse período de confinamento social, as reuniões virtuais de equipe. Mas não é porque as pessoas não estão se vendo fisicamente que elas driblarão algumas convenções sociais.
O ideal é que, antes da reunião começar definitivamente, formalidades, como dizer “boa tarde” e questionar como está sendo o dia das pessoas, sejam mantidas. Isso ajudará a quebrar a tensão da reunião e a humanizar as relações, mesmo que a distância.
Se antes usávamos as mãos para abrir torneiras, agora o ideal é usar o cotovelo ou papéis para evitar o contato com objetos de uso comum. A mesma regra é válida para abrir portas, dar a descarga e usar a cafeteira do ambiente de trabalho.
É difícil, em uma reunião ou conversa informal de corredor, dialogar com o uso de máscaras faciais.
A sensação de incômodo e falta de clareza aumenta a chance de remoção do acessório, e é exatamente nesse momento que o contágio pode ocorrer.
Ao divulgar como deve ser o uso da máscara, deixe esse ponto bem claro e avise ainda sobre a colocação correta.
A regra de colocar a mão no rosto ao tossir ou espirrar não é mais válida. A nova “etiqueta respiratória” determina que a mão seja, agora, coberta por um lenço de papel. Outra forma de evitar o contágio, durante essas ações, é proteger o rosto com o antebraço.
Para saber mais sobre as consequências da pandemia no ambiente corporativo, leia o artigo como proteger sua empresa do Coronavírus .
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