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O Learning Agility refere-se à capacidade de aprender com base em experiências, podendo replicar o conhecimento em outras situações.
A velocidade com que tudo muda o tempo todo nos negócios e no próprio ambiente corporativo está valorizando cada vez mais profissionais com Learning Agility (em tradução livre, agilidade de aprendizado).
Essa característica ganhou atenção por volta de 2017, quando pesquisas ligadas a Creative Leadership (CCL), a Columbia University e a Korn Ferry, entre outros, apontaram o quanto esse indicador pode ser eficiente para identificar profissionais produtivos e com alto potencial para liderança.
Afinal, pessoas com essa característica aprendem mais rápido e de forma contínua a partir das próprias experiências. Além disso, são capazes de aplicar as lições já aprendidas em situações inéditas e desafiadoras.
O que é Learning Agility?
Learning Agility, ou Agilidade de Aprendizagem em português, diz respeito a capacidade de desenvolver conhecimento e habilidades a partir de experiências e com eficácia o bastante para reproduzi-los em outras situações similares ou mais desafiadoras.
De modo geral, alguns comportamentos são bastante característicos de profissionais com agilidade de aprendizado. Segundo George Hallenbeck, diretor do Center for Creative Leadership, essas pessoas:
- apresentam melhor desempenho que os pares;
- absorvem novas informações rapidamente;
- interagem de forma eficiente;
- adaptam-se bem ao trabalho global;
- são promovidos frequentemente;
- têm menos tendência a perder a direção.
O resultado faz todo sentido, afinal, pessoas com essa característica aprendem mais rápido e de forma contínua a partir das próprias experiências. Além disso, são capazes de aplicar as lições já aprendidas em situações inéditas e desafiadoras.
Profissionais assim, obviamente, fazem a diferença na tomada de decisão dentro das empresas. É por isso que muitas delas começaram um trabalho para identificar essa característica e até mesmo ferramentas de assessment já foram criadas para identificar, mensurar e desenvolver essa capacidade.
De modo geral, alguns comportamentos são bastante característicos de profissionais com agilidade de aprendizado. Segundo George Hallenbeck, diretor do Center for Creative Leadership, essas pessoas apresentam melhor desempenho que os pares, absorvem novas informações rapidamente, interagem de forma eficiente, adaptam-se bem ao trabalho global, são promovidos frequentemente e têm menos tendência a perder a direção.
Quais são as principais características do Learning Agility?
Em sua apresentação no HR Conference, Hallenbeck apresentou quatro competências que compõem a learning agility. São elas:
1. Busca
É a disposição para mergulhar em situações novas e desafiadoras que ampliam e expandem suas experiências. Para essas pessoas, situações inéditas e complicadas são oportunidades de aprendizado.
Reflexão
É a capacidade de adquirir conhecimento por meio da experimentação. Pessoas que têm essa competência conseguem fazer correções ao longo do caminho, reconhecer que não têm conhecimento sobre determinado assunto e tolerar ambiguidade ou incertezas.
2. Internalização
É a capacidade de buscar feedback e reflexão para incorporar lições importantes. Esses profissionais com learning agility respondem de maneira eficaz a críticas, aprendem com seus erros e querem retorno honesto sobre seu desempenho.
3. Aplicação
É a habilidade de aplicar a situações novas e desafiadoras lições aprendidas anteriormente. Quem tem essa competência consegue, por exemplo, criar formas novas e diferentes de resolver problemas e se ajustar facilmente a mudanças nas circunstâncias.
Perfis dos profissionais que aprendem rápido
Agilidade de aprendizado pode ser dividida em sete perfis mais frequentes. São eles:
Solucionadores de problemas: exploram a complexidade do problema, avaliam o que pode dar certo e resolvem a questão com uma mistura de motivação e desenvoltura. Esse é o mais frequente dos sete perfis e o que mais se encaixa na definição “clássica” de uma pessoa com alta agilidade de aprendizado.
Líderes de pensamento: esse perfil procura insights e costuma fazer perguntas e conexões difíceis. Ele tende a funcionar melhor nos bastidores.
Pioneiros: eles têm uma noção clara de onde devem estar e são determinados a chegar lá a qualquer custo. É o tipo de pessoa com learning agility que se sente em casa em terrenos ameaçadores, onde outros nem ousam pisar.
Campeões: como o herói de um conto clássico, esse perfil tem talento para salvar o dia em grande estilo. Ele é capaz de lidar com situações difíceis com humor e graça e permite que os outros também possam brilhar.
Pilares: eles se esforçam para elaborar e implementar soluções altamente refinadas, mas tendem a se concentrar mais na elaboração de melhorias do que em mudanças radicais.
Diplomatas: quando as apostas são altas e a situação exige habilidades pessoais, essas são as pessoas que você quer na liderança da empresa. São hábeis em avaliar os outros e podem ajustar seu estilo às necessidades de cada momento.
Energizadores: orientados para a realização, extremamente trabalhadores e capazes de inspirar a equipe, os energizadores têm ótima reputação em learning agility e costumam montar uma equipe comprometida e capaz.
Profissionais desses tipos, obviamente, fazem a diferença na tomada de decisão dentro das empresas. É por isso que muitas delas começaram um trabalho para identificar essa característica e até mesmo ferramentas de assessment já foram criadas para identificar, mensurar e desenvolver essa capacidade.
Como desenvolver o Learning Agility nos seus colaboradores?
Um dos grandes desafios do RH é, primeiro, encontrar candidatos com essa característica, mas também desenvolver essa capacidade na equipe e disseminar o pensamento de aprendizado ágil e contínuo pela empresa.
O desenvolvimento da Agilidade de Aprendizagem passa pelo processo de entender e alterar rotinas de trabalho que se tornaram automáticas. Para isso, são recomendados diversos tipos de treinamento, bem como constância nos feedbacks de mentores e colegas.
Uma forma eficiente de incentivar o aprendizado contínuo é propor aos funcionários alguma prática para rever e discutir estudos de caso inspiradores ou que sirvam como alertas. Também vale a pena estimulá-los a identificar, construir e avaliar argumentos a favor ou contra planos de ação específicos.
Outra maneira de fazer isso é fornecer aos profissionais novas atribuições com a maior frequência possível, dando-lhes a oportunidade de aprender ao mesmo tempo que trabalham num projeto que traz benefícios para a organização.
Entenda, neste outro artigo, como a equipe de RH pode estruturar programas de treinamento e desenvolvimento para capacitar os colaboradores com essas e outras habilidades.