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O mundo corporativo vem sendo abalado profundamente nos últimos dois anos e a questão sobre flexibilizar modelos de trabalho ganhou força e continua em pauta.
Afinal, com um controle bem melhor da pandemia, vale a pena chamar os funcionários de volta ao escritório em sistema full-time? Para seu próprio bem, as companhias devem ouvir os profissionais.
Na Austrália, por exemplo, há priorização do trabalho flexível sobre o futuro profissional. Sessenta por cento dos australianos afirmam que o regime flexível é mais importante do que a progressão da carreira (o que geralmente inclui remuneração, promoções e desenvolvimento profissional). Para 33%, a flexibilidade é a ação mais importante que seu empregador pode tomar para apoiar a saúde mental.
No Reino Unidos, três quartos dos trabalhadores declararam que aceitariam redução de salário em troca de uma função totalmente remota que lhes permitisse trabalhar de qualquer lugar.
Percebemos que essa é uma pauta pra lá de relevante em todo o mundo, já que flexibilizar modelos de trabalho também é uma questão primordial no Japão. Tanto que as conversas sobre o assunto são foco nas negociações trabalhistas.
A implementação desses sistemas visa evitar o estresse dos profissionais japoneses. Pesquisa realizada no país envolvendo 10 mil trabalhadores sindicalizados indica que 46% dos homens e 47% das mulheres que trabalham remotamente sofrem com ansiedade por não conseguirem se comunicar efetivamente em seu trabalho. Por isso, existe a necessidade de flexibilizar modelos de trabalho de acordo com situações do ambiente profissional.
Entre as grandes vantagens proporcionadas ao flexibilizar modelos de trabalho está a redução com o estresse do deslocamento e o equilíbrio maior entre vida pessoal e profissional. E esse são fatores essenciais hoje para atrair talentos.
De acordo com uma pesquisa da GoodHire, 45% dos funcionários disseram que até deixariam o emprego ou começariam a procurar um novo se fossem forçados a retornar às instalações do escritório em tempo integral, e 74% deles afirmaram que precisariam de algum tipo de trabalho remoto se fossem continuar trabalhando para sua empresa.
Sendo assim, o melhor mesmo é pensar nas principais vantagens do trabalho flexível, como as destacadas abaixo:
apesar de muitas empresas acharem difícil monitorar e gerenciar o desempenho dos funcionários remotamente, uma série de estudos ao redor do mundo mostrou que os níveis de produtividade não se alteraram, apesar da mudança de local.
É um benefício de recrutamento e tanto. Quer competir com a concorrência? Ofereça modelos flexíveis de trabalho.
Ir menos ao escritório significa menos deslocamento – e isso também significa menos estresse para os funcionários. Além de economia de tempo e de recursos.
Com opções de trabalho flexíveis e mudança de horários, é mais fácil balancear vida privada e profissional. Há mais tempo para os profissionais gerenciarem cuidados infantis e outras responsabilidades, além de encontrarem espaço para praticar um hobby, por exemplo.
Apesar de os benefícios superarem os lados negativos, ao flexibilizar modelos de trabalho, fique atento para dois pontos:
Com todos em casa, há menos oportunidades de networking, colaboração com colegas e compartilhamento de conhecimento, o que torna mais difícil construir ou manter a cultura corporativa. Reuniões online regulares da equipe e almoços ou cafés presenciais eventuais ajudam a manter as equipes envolvidas e mitiga o sentimento de isolamento.
O trabalho remoto aumenta o risco de violações de dados. Por isso, invista em segurança, contratando profissionais capacitados e realizando treinamentos com as equipes de tempos em tempos.
Vale salientar que com menos poder de gerenciamento, é preciso contar com profissionais responsáveis e comprometidos. Uma cultura de trabalho remoto bem-sucedida demanda funcionários que respeitam as dificuldades e desafios que cada membro da equipe enfrenta, como explica Gina Deciani, membro do Conselho da Forbes em seu artigo “Por que líderes de negócios deveriam considerar arranjos permanentes de trabalhos flexíveis”.
Só então os trabalhadores podem responder com empatia, oferecendo-se para ajudar quando e onde puderem. Os supervisores completam essa cultura mantendo os funcionários engajados.
Quer mais informações sobre modelos flexíveis? Então leia este artigo sobre a cultura do trabalho híbrido e este outro sobre como definir benefícios customizados para o trabalho remoto. Até a próxima!
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