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Embora remuneração e benefícios reflitam na decisão do funcionário de ingressar e permanecer em uma empresa, há muitos outros elementos que são mais importantes. De acordo com o relatório da PwC intitulado “Millennials no trabalho” – remodelando o local de trabalho”, o propósito da empresa e seus valores sociais são mais importantes para os representantes dessa geração ao escolherem uma organização quando suas necessidades básicas, como pagamento e condições de trabalho adequadas, são atendidas.
O relatório afirma que “os millennials querem que seu trabalho tenha um propósito, contribua com algo para o mundo e desejam ter orgulho de seu empregador”. Sem uma finalidade, é difícil para os funcionários se conectarem com o trabalho e com a empresa. Trabalhar com senso de propósito aumenta a motivação, a produtividade, a moral e a satisfação geral.
De acordo com o levantamento da Mercer, “Talent Trends 2018”, os funcionários mais habilidosos, os top talents, são três vezes mais propensos a atuar em uma empresa com forte senso de propósito. No entanto, apenas 13% das companhias pesquisadas oferecem uma proposta de valor para o funcionário (EVP) diferenciada por uma missão orientada por objetivos.
O estudo indica ainda que incorporar o propósito na proposta de valor para os colaboradores, desbloqueia o potencial individual e impulsiona as pessoas para serem agentes de mudança – uma habilidade requerida hoje pela maioria das organizações.
Como disseminar o propósito da empresa?
E como a área de gestão de pessoas pode ajudar a disseminar o propósito maior da organização? O RH deve, juntamente com a área de comunicação e Marketing da organização, elaborar uma política que ressalte os seguintes pontos:
- Visão da empresa;
- Reconhecimento dos colaboradores;
- Permitir que os funcionários saibam como seu trabalho afeta a empresa e seus clientes;
- Discutir com frequência o significado e o valor da empresa;
- Compartilhar histórias de sucesso de clientes e de modelos intraempreendedores.
“Mas lembre-se: palavras jogadas em um papel ou em uma parede, sem ações verdadeiras, não incutem o valor do propósito na força de trabalho”, destaca o fundador da VAGAS, Mário Kaphan. Para ele, os valores precisam ser de fato vividos.
Na VAGAS, que trabalha com o conceito de modelo de gestão horizontal, os valores sociais da organização são praticados no dia a dia dos negócios da empresa, seja na negociação com clientes ou na hora de abrir controvérsias para a criação de um consenso.
Como diria Mário, trabalhar na VAGAS é ter uma relação de pertencimento com seus valores. E todos os colaboradores levam o propósito da empresa a sério, dentro e fora da organização.