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Como anda o processo de recrutamento na sua empresa? Você costuma dar um retorno aos participantes dos processos seletivos? Se a resposta for negativa, repense. Dar feedback para candidatos finalistas pode fazer uma grande diferença. Para eles, claro. Mas para a sua companhia também.
Veja, neste artigo, sugestões para auxiliá-lo a atualizar os talentos sobre a última etapa do processo. Ainda mais quando essa comunicação inclui um “não” e pode trazer desapontamento.
A importância do feedback para candidatos finalistas
Vale lembrar que críticas construtivas são sempre bem-vindas. E quem está dizendo isso são os próprios candidatos. Um estudo realizado pelo LinkedIn em 2015 revela que 94% dos profissionais entrevistados (20 mil pessoas em 29 países) desejam receber um retorno das companhias com relação às entrevistas das quais participaram. Ou seja, mesmo uma resposta negativa é melhor do que “ficar no vácuo”.
No entanto, outra pesquisa realizada nos Estados Unidos, em 2018, indica que 69,7% dos talentos não recebem qualquer tipo de contato das empresas após serem rejeitados em um processo seletivo.
Que tal ajudar a virar esse jogo? Continue lendo este artigo e prepare-se para dar feedback para candidatos finalistas, levando em consideração a importância desse ato para eles e para a sua companhia.
Pratique a cortesia profissional
Todos sabem que não é nenhuma obrigação dar feedback, mas que é de bom-tom, isso é. Inclusive, ele pode realmente fazer a diferença na carreira do candidato, aumentando suas chances de encontrar um novo trabalho.
Por isso, reflita e veja a possibilidade de oferecer um retorno a, pelo menos, os finalistas do processo seletivo. Mas lembre-se que um feedback confuso pode atrapalhar muito mais do que ajudar.
Sempre envie uma resposta clara e delicada e, se quiser mesmo ajudar o profissional, aponte saídas para ele, como um curso de atualização.
Privilegie o foco e a objetividade no feedback
Fuja de deduções e opiniões, associando sua resposta aos requisitos técnicos e ao perfil comportamental buscado para a vaga.
Se você realizou um teste prático com o candidato, por exemplo, diga onde foi que ele errou e aponte o que poderia ser melhorado.
Quando você pode detalhar de maneira simples, com razões sólidas e ainda dá sugestões, é possível proporcionar um feedback para candidatos finalistas muito mais útil.
Critique com leveza
Já ouviu falar de uma tática batizada pelos americanos de “sanduíche de elogios”? Talvez não, mas já deve ter usado alguma vez.
Ela é uma forma efetiva de fazer uma queixa, porque coloca a crítica entre dois pontos positivos. Ou seja, o ideal é que você comece o feedback, elogiando o candidato, como o seu desempenho no teste, então explique que ele não passou no processo seletivo (porque não tem a experiência desejada), e finalize o contato lembrando da boa comunicação dele, por exemplo.
Dê um empurrão ao candidato e à sua companhia
Embora, a priori, pareça um ato pontual, oferecer um feedback adequado pode conduzir a um grande círculo virtuoso. Isso porque, mesmo sendo rejeitado pela sua companhia, o profissional se lembrará de como foi bem tratado durante e pós-processo de R&S e poderá compartilhar sua opinião nas redes sociais e em sites como o Glassdoor.
Essa propaganda positiva, com certeza, fortalecerá a reputação da sua empresa. Por outro lado, o candidato poderá aproveitar as dicas recebidas no feedback, capacitar-se e ser bem-sucedido em um futuro processo seletivo promovido pela sua própria companhia. Que tal apostar nessa “Lei do Retorno”?
Fortaleça seu processo seletivo
Quem disse que o feedback deve vir de um lado só? Aproveite o contato com os candidatos para aprimorar seu processo de R&S. Pergunte a eles o que acharam da experiência e se mencionarem algum fato negativo, peça sugestões para melhoria.
Quanto mais conhecer a opinião dos profissionais, mais fácil será desenvolver as etapas de recrutamento, além de também construir um pool de talentos e poupar tempo e dinheiro do departamento de RH no futuro.
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