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Para que a área de recursos humanos mostre, de fato, seu valor, é preciso ter um plano. Ou melhor, um bom planejamento de RH.
Por muito tempo, a área de RH ficou marcada como o departamento que admitia e demitia pessoas. Era a fase em que as atividades operacionais estavam em destaque na agenda do gestor de recursos humanos.
Com as cobranças que vieram com as transformações do mundo do trabalho e do ambiente corporativo, foi preciso que a área passasse a ser estratégica. Para isso, é primordial investir em um bom planejamento.
Mas o que vem a ser esse planejamento em gestão de pessoas e como fazê-lo? A tarefa é importante para o desenvolvimento do negócio e exige atenção e comprometimento. Acompanhe aqui o nosso artigo!
Das muitas definições que você pode ter ouvido falar ou ter lido por aí, alguns pontos se destacam:
Costurando esses pontos principais, é possível perceber que o planejamento de RH tem um impacto que vai além das fronteiras dessa área. Isso porque ele (o planejamento) é que vai ajudar a empresa, por meio das pessoas ou da gestão de pessoas, a atingir os resultados desejados.
Neste ponto, é importante enfatizar que a área de RH, para compor um plano eficiente e assertivo, precisa participar ativamente da definição da estratégia da organização e entender quais são os principais objetivos do negócio como um todo.
Caso contrário, se apenas receber as metas sem entender seus contextos e razões, elaborar ações relevantes será mais desafiador do que o necessário.
Um bom planejamento contribui para que a empresa atinja seus objetivos e alcance os melhores resultados a partir de ações conectadas e que estejam alinhadas aos valores do negócio.
Sua importância para a organização pode ser percebida em alguns aspectos. Por exemplo:
Um mapa ou inventário das competências existentes na organização e dos gaps em relação ao que se vai necessitar, permite direcionar os investimentos em capacitação para as pessoas certas e na medida certa.
Os gestores, incluindo o de RH, devem conhecer quais são as competências e potenciais de seus colaboradores. O planejamento estratégico de recursos humanos permite essas descobertas e melhora a política de treinamento e desenvolvimento.
Tendo de forma clara o perfil e as competências necessárias, o processo de recrutamento e seleção torna-se mais assertivo, ágil, rápido e menos oneroso.
Como o planejamento de RH busca respostas e soluções para problemas ligados às pessoas, a experiência dos profissionais é afetada positivamente.
Esse planejamento precisa buscar alinhar não apenas objetivos organizacionais aos pessoais, mas também a estreitar esse alinhamento com a cultura, valores e missão da organização com os das pessoas.
Trata-se de um fator importante para o comprometimento e para a satisfação dos colaboradores.
Além de permitir uma sistematização de práticas, ao longo de sua implementação e execução, é possível trazer insights para a empresa, como oportunidades de negócios e formas de contratação.
Esses insights tanto podem fazer com que a empresa trace novas rotas ou metas, quanto podem mudar até mesmo pontos do planejamento. Por essa razão, avaliar e revisar esse plano é fundamental!
Ter um planejamento estratégico é importante para a área de recursos humanos mostrar de forma objetiva sua contribuição para os resultados da empresa.
Assim, a área tem melhores condições de se dedicar ao que é estratégico, de fato. Isso porque, com o plano rodando e sendo acompanhado, os profissionais da área podem prever alguns resultados com base no cenário de métricas que olham de perto e agir de modo preditivo, por exemplo.
Além disso, com os objetivos bem definidos, todos sabem onde estão, onde querem chegar e como o caminho será traçado.
Em linhas gerais, as fases de um planejamento se resumem a identificar e mapear o que é preciso fazer considerando o cenário da empresa e do mercado, validar essas necessidades, estipular ações com suas respectivas métricas e indicadores e manter um acompanhamento delas.
Planejar é também saber de que ponto está se partindo. Quem são as pessoas que farão parte dessa trajetória em busca de melhores resultados e qual a bagagem ou competências possuem (e quais vão precisar ter)?
Ou seja, temos que ter em mãos: o que a empresa precisa, o que tem atualmente e o que vai precisar como algumas das fases de um planejamento. Obviamente que a principal é colocar as ações para isso em prática. Veremos no próximo tópico como fazer isso!
Para ir do ponto A para o ponto B quando o assunto é planejamento, em especial de recursos humanos, temos alguns passos muito importantes.
Separamos os principais para você. Confira!
Além de entender muito bem qual a missão, a visão e os valores da empresa, é preciso entender o mercado em que ela atua, como ela tem atuado, seus resultados, o que está indo bem e o que ainda não decolou.
Saber quem compõe a empresa também é importante. Quais são as habilidades e competências que existem na organização? Inclusive aquelas que estão ocultas, que não são expressadas pelos colaboradores?
Um bom caminho para esse inventário de competências é buscar as avaliações de desempenho já realizadas, pedir o feedback dos gestores sobre as pessoas de suas equipes e autoavaliações.
Para que uma viagem valha a pena, é preciso saber onde se quer chegar. Por isso, definir metas de curto, médio e longo prazo pode ser uma boa estratégia: os primeiros resultados não demoram a chegar e isso pode dar um gás em toda a equipe.
Além disso, com tais definições, todos os envolvidos já sabem quais os objetivos finais e como devem trabalhar para alcançá-los. Por isso, algumas perguntas essenciais são:
Além dessa visão do que a empresa quer, é preciso saber o que o RH tem em sua agenda como objetivos e de que forma eles se alinham ao negócio como um todo.
Quais são as principais demandas quando o assunto são pessoas? Turnover? Custo elevado de recrutamento e seleção? Engajamento em baixa?
Vale dizer que esses desafios estão em todas as áreas. Ou seja, o RH deve conversar, se relacionar com todos os demais gestores e líderes para ter uma boa ideia dessas questões. Nessas conversas, podem surgir bons insights para o planejamento.
Tudo bem, você também já deve ter ouvido que aproveitar a viagem é mais importante do que chegar ao destino. Em um planejamento de RH isso também é verdade.
Ao estabelecer e alinhar as principais demandas em relação às pessoas que atuam na empresa e aos objetivos organizacionais, e tendo traçado as ações para resolvê-las, cabe cuidar da viagem. Isso significa que acompanhar o desenvolvimento das ações e os resultados alcançados é necessário (até para que eventuais ajustes sejam feitos).
Por isso, as metas, que devem ser mensuráveis e alcançáveis, devem ser muito bem comunicadas a todos na organização. Se for necessário, vale até preparar as pessoas por meio de treinamentos para entender melhor as mudanças que deverão empreender e suas razões.
O planejamento de RH é algo vivo e, então, suscetível a algumas mudanças. Fatos que não poderiam ser previstos durante o planejamento podem acontecer e exigir uma mudança de rota, por exemplo.
O monitoramento das ações ajuda a entender o quanto a organização se aproxima dos resultados esperados. Além disso, fornece ao RH dados que corroboram sua contribuição estratégica para os negócios.
Mais especificamente falando sobre a área de Recrutamento e Seleção, há detalhes que precisam entrar no planejando geral da área de RH que carecem de importância e espaço.
A pesquisa da Society for Human Resource Management, 43% dos profissionais de RH revelou que o capital humano é o maior “desafio de investimento” para os empregadores.
Por conta da rotatividade, falta de habilidades e outros cenários de constante mudança, é comum que as empresas enfrentem dificuldades para acompanhar o ritmo e tenham desafios específicos de contratação. Mas esses problemas podem ser reduzidos ou até mesmo eliminados com um plano estratégico de recrutamento e seleção de novos funcionários.
Esse plano contém as respostas para perguntas como:
Lembrando que planos específicos de recrutamento podem envolver toda a organização ou apenas aplicado em áreas ou departamentos menores. Considerar incluir esse detalhe dentro do plano geral de RH ajuda em muitos aspectos, são eles:
Muito se fala em gestão humanizada, ainda mais depois da grande mudança na relação entre pessoas e trabalho que acontece desde 2020, com foco na saúde integral do colaborador e nas relações dele com a organização.
As empresas perceberam que colocar as pessoas no centro da estratégia é um bom negócio. Assim, vale estar atento a mudanças ou tendências que vão se firmando para melhor pensar o que fazer para ajudar a organização.
Uma boa dica é ter a experiência do colaborador como pano de fundo do seu planejamento de RH, pois as ações de um bom plano afetam essa experiência.
Outra tendência a ser considerada é a adoção de modelos híbridos de trabalho. A possibilidade de trabalhar de onde quiser, por exemplo, tem um impacto na busca de talentos, na sua forma de contratação. No caso de empresas que optarem pelo modelo 100% presencial, o planejamento deverá ter em mente a possível dificuldade em encontrar profissionais que topem essa opção.
O interesse maior pela saúde do colaborador, em especial a mental, também deve estar presente quando o planejamento for elaborado. Até quando as metas afetam ou podem afetar a saúde emocional da pessoa? Até onde puxar a corda? E quais benefícios ligados ao tema podem ser oferecidos para que os funcionários se sintam mais seguros e respaldados sobre sua saúde?
Em alguns casos, o planejamento ajuda a tirar obstáculos do caminho das pessoas – e dar essa segurança e atenção ajuda a tirar o medo da frente delas.
E temos a pauta ESG. Valorizada no mercado, ela pode afetar a marca empregadora se, nos planos propostos pelo RH, as ações estiverem muito desalinhadas à sustentabilidade, à governança e aos cuidados com as pessoas.
É importante ter em mente que, cada vez mais, os profissionais se interessam em como a empresa atua para além de seus limites tradicionais, ou seja, como a empresa contribui para o desenvolvimento da sociedade e qual a importância de pautas como diversidade e inclusão.
O final do ano é o período em que muitas empresas e suas respectivas áreas também estão estudando, avaliando e apresentando novas possibilidades, tanto de melhorias quanto de otimização. Os custos são projetados para o ano seguinte considerando recursos e ferramentas necessárias para a realização do plano estratégico aprovado.
No caso da área de RH, suas frentes tendem a experimentar novas ferramentas que possam até serem substituídas por outras que atendam melhor e mais integradas aos objetivos da área e do negócio perante o desenvolvimento da empresa durante o ano vigente.
É o caso, por exemplo, da área de Recrutamento e Seleção que além de realizar triagem e seleção de candidatos, necessitam também fazer uma gestão mais completa das etapas incluindo testes, dando feedbacks durante o processo e apresentando os resultados a diversos stakeholders para o fechamento das posições.
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Em uma época não muito distante, a área de RH era vista como um centro de custos. Recheada de achismos, indicadores eram poucos e quase não estavam associados aos resultados da empresa.
É preciso lembrar que qualquer ação numa organização não é custo, mas investimento. Pode ser um investimento de tempo de uma pessoa ou de uma equipe. Investimento em valores financeiros também (e é importante, no planejamento, ter isso de forma clara). Como todo bom investimento demanda retorno, sua aplicação deve estar baseada em bases sólidas.
Por essa razão, ter um planejamento bem estruturado é uma boa forma de investir nas pessoas e em sua valorização. É importante evidenciar que não existe um modelo único de planejamento, já que cada empresa tem seus objetivos, seu modelo de negócio e suas necessidades.
Apontamos, neste texto, pontos fundamentais que vão nortear a construção do melhor plano para sua organização.
Queremos que a sua viagem do ponto A para o ponto B, seja a melhor possível, com o melhor planejamento de RH. E saiba que estamos aqui para acompanhá-los sempre!
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