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A pandemia da covid-19 abalou a natureza do trabalho. Ninguém sabe ao certo como será o futuro do trabalho e quais demandas corporativas e sociais devem ser cumpridas em meio a esse caos. A liderança em tempos de coronavírus precisa ser rápida, apesar das ambiguidades desse momento, o que gera medo e incerteza na tomada de decisão.
À medida que observamos as economias se recuperam lentamente, há uma dubiedade no modo de agir, pois mesmo em países onde a curva de contaminação da doença desacelerou, ainda há a ameaça de novas ondas da covid-19. Se de um lado, há a necessidade da retomada, do outro há urgência de medidas de isolamento social.
Diante dos fatos, os líderes se questionam como voltar ao trabalho nessas condições e quais medidas de segurança devem ser tomadas para restringir o contágio? Mais do que isso, eles têm dúvidas de como será a relação de trabalho no mundo pós-pandemia.
Para os líderes, é um grande desafio guiar as pessoas através de tantas incertezas. Recentemente, os funcionários experimentam mudanças repentinas e radicais como a necessidade de trabalhar remotamente ou em locais de trabalho altamente restritos por um período prolongado.
Além disso, a mensagem mudava o tempo todo. À medida que novos dados chegavam, o que se sabia mudava de figura e, às vezes, radicalmente. Foi o caso dos anúncios de governos em todo o mundo sobre o lockdown e a reabertura.
Apesar dessa confusão de informações, os gestores tiveram de tomar decisões rápidas, mesmo que imprecisas. Não houve muito tempo para pensar no problema.
Nesse contexto, muitos líderes, de diversas áreas e segmentos, tiveram de dizer com frequência que estavam errados ou que novos fatos mudaram sua opinião. O ditado de “trocar um pneu com o carro andando” nunca foi tão verdadeiro e intenso como na liderança em tempos de coronavírus.
Nunca o termo ágil foi tão usado como durante essa crise. Empresas e líderes, que não estavam acostumadas com a cultura de métodos ágeis, tiveram de se readaptar a realidade da pandemia.
Não havia um plano de voo pré-definido durante a crise. A tomada de decisão teve de ser rápida e ser consertada ao longo do voo.
A seguir, exploramos quatro pontos, da liderança ágil, fora a tomada rápida de decisão, que ajudaram os gestores a encarar os desafios do trabalho durante o isolamento social e que os ajudarão a elaborar os planos de retomada.
Em crises, líderes enfrentam problemas desconhecidos e pouco compreendidos. Um pequeno grupo de altos executivos não é o suficiente para tomar decisões com rapidez suficiente, o diálogo e a comunicação com todos é fundamental.
E essa necessidade de diálogo entre as pessoas se acentuou num ambiente remoto. Se assumirmos que a maioria dos times não estava acostumada a trabalhar remotamente, principalmente em condições fora do normal, este pode ter sido o principal desafio dos líderes durante o isolamento social.
Com o cenário mudando constantemente, o trabalho não estava mais sob as mesmas condições de outrora. Os colaboradores tiveram de uma hora para outra, se adaptar as rotinas domésticas, educação dos filhos e com o trabalho, tudo no mesmo ambiente de trabalho.
Esse contexto, fez com que gestores e liderados tivessem de constantemente alinhar expectativas, pessoais e da equipe (Link). Não seria mais justo avaliar as entregas como as circunstâncias normais do ambiente de trabalho.
Em tempos de incertezas, as pessoas ficam em um estado de atenção voltada à sua própria sobrevivência e necessidades básicas. E como a crise afeta cada pessoa de maneira diferente, líderes devem prestar muita atenção ao lado humano neste momento.
Por isso, líderes ágeis destinam parte de seu tempo para cuidar de suas equipes, observando os desafios pessoais e profissionais que os colaboradores enfrentam, que são poucos no isolamento imposto pelo coronavírus. Além disso, é preciso pensar na saúde mental no programa de retomada.
Por outro lado, líderes não apenas devem demonstrar empatia, mas também recorrer à ajuda dos outros, preocupando-se com seu próprio bem-estar.
Sempre foi importante, porém, neste momento, é questão de sobrevivência trabalhar com o máximo de transparência com seu time.
Para isso, o líder precisa garantir que perguntas e interesses de cada um sejam atendidos em comunicações constantes com a equipe e os demais líderes da organização. Manter uma boa comunicação sobre o que está sendo feito e quais os próximos passos, é um ótimo caminho.
Trazer uma perspectiva realista e otimista pode ter um efeito poderoso sobre os colaboradores, inspirando-os a apoiar a recuperação da organização.
Apesar dos inúmeros desafios, as mudanças, diante da crise, sempre apresentam oportunidades para as organizações. É provável que muitas mantenham o formato home office, outras flexibilizarão o horário de trabalho e assim por diante.
Caberá, portanto, aos líderes escolher qual caminho seguir após o tsunami Covid-19. Especialistas delinearam os seguintes desafios para os líderes no mundo pós-pandemia:
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