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Um feedback perfeito pode ser libertador. Em muitos casos, essas conversas estruturadas entre colegas de equipe ou líder e liderado podem, inclusive, mudar o rumo profissional de uma pessoa. Um colaborador acanhado é capaz de abandonar o medo e contribuir sobremaneira com a equipe. Foi exatamente isso que aconteceu com uma colaborada da VAGAS, uma organização horizontal .
Luciana Calegari, especialista em Tech Recruiter na VAGAS, conta que uma colega de equipe chamava atenção dos demais por ficar calada nas reuniões semanais do grupo de Talent Acquisition. Nesses encontros, os membros narravam seu trabalho semanal, discutia-se tendências da área e novas ideias. “A colaboradora tinha um papel pouco participativo, mais de ouvinte”, destacou.
Ela recebeu do time o feedback de que o grupo ficava incomodado com a gestão de desempenho dela na reunião, pois a colaboradora não contribuía com assuntos novos tampouco reagia aos debates levados à baila nos encontros. “Explicamos que sabíamos que ela teria pontos importantes para contribuir”, explicou Luciana. Por sua vez, a colaboradora se abriu com o grupo. Ela ficava acanhada em contribuir, pois, na visão dela, o conhecimento que tinha era inferior aos demais do time, por isso não se posicionava.
Para a executiva da VAGAS, o feedback estruturado precisa ser pautado em evidências. “O feedback deve ser dado logo que a evidência aconteceu, para não perder o sentido, não é legal deixar passar muitos dias”, sublinha. No entanto, Luciana adverte que o feedback também não pode ser concedido “no calor da emoção”, o ideal é estruturá-lo com pontos e argumentos irrefutáveis que esclareçam o que aconteceu e as consequências do ato.
Segundo Luciana, desta forma, a pessoa que está recebendo irá entender quando ela fez o ato que gerou o feedback, bem como os impactos provocados por ele. “Quem está dando o feedback também pode orientar a pessoa de como ela pode buscar a melhoria dos pontos mencionados”, explicou.
Foi exatamente o que aconteceu no caso da colaboradora da VAGAS. “Mostramos evidência do quanto ela já havia nos ensinado e de que o conhecimento dela não inferior e sim complementar ao grupo”, esclareceu.
Esse feedback foi chave para a mudança da profissional. “Na reunião seguinte, parecia outra pessoa, trouxe contextos relevantes, discutiu assuntos importantes, perguntou o que ela não sabia e nos ensinou também. Esse feedback foi libertador para ela”, resumiu.
Luciana ainda assegura que os dois lados saem vencedores nessa história, quem recebe e quem concede o feedback perfeito. “Para quem está dando o feedback também é construtivo, pois é preciso planejá-lo, destacando os pontos com clareza”. Na visão da executiva, esse diálogo é saudável para ambos, pois o interlocutor também precisa estar aberto a ouvir um retorno do seu feedback e entender novos contextos a parti daí.
O feedback perfeito e estruturado não é apenas peça-chave na gestão de pessoas, mas também na atração delas. No próximo post sobre o tema, traremos evidências de como isso pode ser aplicado com candidatos para melhorar a experiência de Talent Acquisition de sua empresa.
Leia também sobre como o feedback influência na experiência do candidato.
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