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Você, como gestor de RH, pensa na trajetória do profissional de uma forma holística? Ou seja, procura dar o melhor tratamento e suporte do onboarding ao desligamento? Se a sua empresa não planeja o passo a passo dos empregados, fica aqui nosso convite para ler este artigo e entender como funciona uma experiência do funcionário completa.
A questão ganha, inclusive, cada vez mais relevância em um mundo do trabalho flexível e diverso, que ainda sofreu uma reviravolta em 2020, com a pandemia de coronavírus.
Mas para começo de conversa, o que é experiência do funcionário? E o que caracteriza uma experiência do funcionário completa? Venha entender conosco.
A experiência do funcionário é o ciclo de vida dele na empresa. É uma combinação de atividades, aprendizados, comportamento e interações do profissional ocorridas desde o momento em que ele assina o contrato até o último dia de expediente.
E por que é necessário investir em uma experiência do funcionário completa? Bem, porque hoje os empregados não estão interessados apenas em prestar um serviço e receber um salário. Eles querem contribuir com o sucesso das organizações e, ao mesmo tempo, sentir que recebem algo significativo em troca.
Segundo estudo do US Bureau of Labor Statistics, divulgado no artigo “Employee Experience: Components, Importance, Strategies to Improve”, em 2030, 75% da força de trabalho será ocupada pelos millennials. Resumindo: as organizações serão conduzidas pela geração Y, que leva a sério o que elas têm a lhe oferecer e encara seu trabalho como uma missão de vida.
A geração Z, que vem em sequência e deve dominar os postos de trabalho após os millennials, também quer causar impacto com sua atividade profissional, Sendo assim, mãos à obra, gestores de RH!
Para aprofundar mais o assunto, é preciso entender os fatores que causam mais impacto à experiência do funcionário.
Inclui a cultura corporativa como um todo e como ela ajuda ou atrapalha os profissionais. Observe se a estrutura é mais hierárquica e rígida, travando as ideias ou aspirações profissionais de seus times ou, por outro lado, se é extremamente desorganizada e informal não inspirando muita confiança a longo prazo.
Aqui também consideramos questões pessoais específicas, como disposição para trabalhar após o horário, relacionamento com gestor e senso de pertencimento.
Como o ambiente de trabalho pode influenciar positiva ou negativamente no desempenho dos empregados. Os espaços são limpos e organizados? Há cadeiras ergonômicas e mesas adequadas? Existe um local bacana para alimentação e descanso? A temperatura das salas é agradável? Observe como se dá a interação entre as pessoas e se é preciso investir em melhorias físicas.
Analise todas as ferramentas digitais empregadas na empresa. Se elas forem obsoletas ou difíceis de utilizar comprometem a produtividade. Pense que tecnologias amigáveis dão autonomia e senso de empoderamento aos seus times.
Quem pensa que experiência do funcionário é uma questão individual precisa conferir o que dizem os estudos. A lista de benefícios para a companhia é extensa. Além da combinação positiva entre ambiente, valores e cultura que motivarão seus funcionários a trabalharem todos os dias, confira as vantagens indicadas no artigo “Guide to Building na Efective Employee Experience Strategy”, ou, em tradução livre: “Guia para Construir uma Estratégia Efetiva de Experiência do Funcionário”.
Quando satisfeitos, colaboradores trabalham duro e de forma mais engajada, produzindo mais e beneficiando os negócios.
Maior retenção de talentos: funcionários felizes tendem a permanecer mais tempo na empresa, onde constroem competências e dedicam sua experiência para o bem geral.
Como consequência da maior retenção, sua empresa precisará se preocupar menos com custos e esforços para contratar novos empregados.
Sabe aquelas constantes faltas ao trabalho por falta de motivação? Investindo em uma experiência personalizada do profissional, as faltas diminuem graças à maior motivação.
Satisfação profissional conduz a novas ideias. Fica a dica!
Com uma impressão mais positiva do local onde trabalham e dos serviços e produtos desenvolvidos por eles, os funcionários atendem melhor os clientes.
Mas como trazer todos esses benefícios para a empresa? Alguns passos serão necessários. Tome nota!
Tudo pode começar com uma pesquisa com seus funcionários para entender como é a experiência deles e o que pode ser melhorado. Uma enquete regular com a repetição de questões relevantes pode apontar para algumas tendências. Se possível, realize uma análise mais psicológica, com os sentimentos dos profissionais com relação à companhia.
Esse passo é trabalhoso, mas fundamental. Crie um mapa da trajetória do profissional pela sua companhia e identifique “personas” e pontos em comum, como perfis de comportamento e padrões de promoção ou de saída.
Depois peça um feedback ao empregado e veja o que pode ser aprimorado. Tenha empatia e força de vontade para fazer as consultas e ter uma visão holística do profissional.
Prepare-se para um exercício de design thinking. Além do time de RH, convoque o pessoal de marketing, TI, logística e financeiro para que, juntos, entendam as trajetórias, os pontos em comum e as mudanças necessárias.
O mapeamento de jornadas apontará para o que é mais importante para os funcionários. Os processos de onboarding e de plano de carreira costumam ser os mais críticos. Por isso, normalmente as melhorias iniciais envolvem transformações na recepção dos recém-chegados, com a criação de novas abordagens, além do desenvolvimento de projetos mais significativos para profissionais que estejam há mais tempo na organização, para que se sintam mais engajados, por exemplo.
Não tente solucionar a questão de uma vez só. Resolva os problemas aos poucos e por partes. Lembre-se de que ajustar a experiência do funcionário é um processo sem fim, mas que vale muito a pena. Para facilitar, trabalhe em conjunto com o TI, que será capaz de combinar técnicas de desenvolvimento ágil de software a design thinking, a fim de colocar em prática as primeiras estratégias.
Experiência do funcionário pós-pandemia
Com as incertezas trazidas pela Covid-19 ao mundo corporativo, a experiência do funcionário ganhou ainda mais relevância. O boom do teletrabalho e da digitalização trouxe facilidades, mas impactou a relação interpessoal. Desse modo, o distanciamento imposto pela pandemia acendeu um sinal de alerta para os gestores de RH.
Afinal, como está o senso de pertencimento, a disposição e a segurança de seus colaboradores? Ficar a par do estado emocional deles ficou mais importante do que nunca para a experiência do funcionário. Por isso, prepare-se para algumas ações:
Esperamos que este conteúdo tenha ajudado você. Se desejar saber mais sobre gestão de pessoas, que tal ler sobre psicologia organizacional e como minimizar os riscos de afastar grandes talentos da sua companhia ? Até a próxima!
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