Fique por dentro das novidades do RH e receba nossos conteúdos por e-mail.
Independentemente do tamanho, quase todas as organizações devem se esforçar para abraçar a transformação digital e se preparar para o futuro do trabalho. Nesse ponto, entram em jogo as iniciativas da área de gestão de pessoas, liderada pela figura do Chief Human Resources Officer (CHRO), o diretor de Recursos Humanos da empresa, cujo principal papel é atualmente redefinido como engenheiro de talentos.
Saiba qual a importância do CHRO na empresa.
O que significa CHRO?
CHRO significa Chief Human Resources Officer e a sua principal característica é ser um líder e diretor de RH com o foco em estratégia para gestão de pessoas, além de impactar diretamente na rentabilidade e nos resultados da empresa.
Funções do CHRO
Profissionais que assumem essa missão devem ser capazes de avaliar a oferta e a demanda de habilidades, bem como em quais áreas de negócios os colaboradores atuarão — é bom ressaltar que há uma tendência de equipes squads – grupos multifuncionais com certa autonomia para definir prioridades.
O CHRO também precisa ter a habilidade de mensurar o retorno do investimento em contratações, em treinamentos e identificar um novo pool de talentos.
Todo esse malabarismo deve ainda ser acompanhado pela missão de garantir que os funcionários não percam de vista a cultura da empresa.
Diante dessa profusão de informações, listamos, a seguir, cinco papéis estratégicos do CHRO nas organizações:
Preparar a força de trabalho para o futuro
O RH tem a função de olhar para além do momento atual, visando sempre o crescimento futuro da empresa. O CHRO deve descobrir quais serão as habilidades requeridas pelo negócio nos próximos anos e coordenar o pool de talentos atuais e vindouros da companhia para atender a essas demandas.
Desenvolver os líderes de amanhã
Nem todas as equipes são de alto desempenho. E pesquisas recentes demonstram que isso se deve, em muitos casos, à falta de habilidade dos líderes em se comunicar.
Muitos funcionários consideram, inclusive, deixar seus empregos por causa do mau relacionamento com seus gerentes diretos. Por isso, é fundamental criar e desenvolver líderes talentosos e inspiradores, que estejam atentos aos novos rumos da organização e que saibam trabalhar em colaboração com outras áreas de negócios.
Lutar por diversidade e inclusão
Com acesso a novas tecnologias que conectam pessoas às tribos globais, as organizações começaram a expandir seus negócios em diferentes países. Em um primeiro momento, há sempre euforia, no entanto, se o Chief Human Resources Officer não observar as particularidades da cultura local ao formar seu pool de talentos, haverá problemas no ambiente de trabalho.
Lembre-se: a marca tem de estar conectada aos seus clientes. Se uma empresa quer vender para brasileiros, precisa atender e compreender as necessidades da cultura nativa. A regra também é válida para a inclusão de profissionais de gênero, etnias e credos distintos, afinal os seus talentos devem remeter à diversidade observada no mercado consumidor.
Reforçar o conceito de Life Long Learning
O ditado “não se ensina truque novo a cachorro velho” está completamente démodé. Diariamente, somos empurrados a novos conhecimentos. Não há mais espaço para sabichões ou doutores que pararam no tempo.
Vivemos a era do Life Long Learning – enquanto estivermos vivos teremos novos aprendizados. O CHRO e sua equipe precisam ficar atentos a essa tendência. Aqui, vale a pena abusar da criatividade. Que tal disponibilizar pílulas de sabedoria em uma plataforma e-learning ou em um game de realidade aumentada? O céu é o limite.
Cuidar da experiência do funcionário
Seus colaboradores estão satisfeitos com suas funções, local de trabalho e pessoas com quem trabalham? Se as respostas a essas perguntas forem, em sua maioria, negativas, provavelmente, não houve investimento na experiência do funcionário na organização.
É papel do CHRO investir em uma experiência do funcionário de qualidade para reter talentos. E ela envolve políticas de treinamento, benefícios, horário flexível, entre outros incentivos, observados caso a caso, de acordo com as necessidades de cada profissional.
Continue se informando: saiba qual é o custo de não investir na experiência do candidato.