Assine nossa newsletter
Fique por dentro das novidades do RH e receba nossos conteúdos por e-mail.
Tópicos desde artigo
A pandemia de coronavírus chacoalhou o mundo do trabalho em 2020 e as mudanças trazidas com o home office em massa e o uso superintensivo das tecnologias digitais continuam a impactar o ano de 2021. E neste cenário podemos incluir também as entrevistas online.
Se anteriormente elas aconteciam eventualmente, agora tendem a ser um padrão, mesmo com a vacinação em larga escala e o retorno ao normal. Claro que as etapas presenciais continuarão, mas as entrevistas online dominarão o panorama daqui para a frente.
Hoje, com a maior competitividade entre as empresas na busca por talentos e a possibilidade de contratar pessoas de qualquer local do mundo, é necessário tornar os processos seletivos mais e mais convenientes e flexíveis.
Além de poupar tempo e recursos financeiros da companhia e dos candidatos, listamos mais três bons motivos para você investir em entrevistas online.
Estudo realizado pela Gartner, empresa de consultoria norte-americana, apontou que “86% das organizações estavam incorporando uma nova tecnologia para entrevistar candidatos” já no segundo mês da pandemia de Covid-19. Essa correria para integrar novas ferramentas pode ter sido desorientadora para alguns, mas para a grande maioria dos recrutadores foi muito bem-vinda. E os dados têm tudo a ver com isso.
Antes da pandemia, as entrevistas não contribuíam com tantas informações e eram até consideradas uma espécie de ponto cego do recrutamento. A maior parte das informações ficava na mente do entrevistador ou em suas anotações pessoais.
Mesmo se houvesse dados importantes e quantitativos gerados durante a conversa, eles constavam em quadros ou pedaços de papel, que precisavam ser transferidos digitalmente. O resultado: pelo menos, 30 minutos de trabalho extra simplesmente para capturar o que já havia sido produzido naturalmente na conversa efetuada.
Agora, o processo inteiro pode ser digital, o que significa que toda informação gerada é automaticamente capturada e está pronta para uso. Existem ferramentas de transcrição e gravação de vídeo para revisar a entrevista de modo muito mais fácil.
E ainda há possibilidade de incluir geradores automáticos de feedback com inputs de performance após questões específicas. Eles são compilados após o fim da gravação com uma simples edição e não precisam ser escritos a partir do zero.
Isso significa que nas entrevistas, você leva menos tempo escrevendo e mais tempo avaliando cuidadosamente as qualidades do candidato. Ter todas as informações permite a tomada de melhores decisões. Em vez de um ponto cego do recrutamento, entrevistas remotas podem ser mais valiosas do que currículos.
Quando a companhia depende de entrevistas presenciais, o pipeline de talentos fica mais restrito, certo? Isso não é inteligente em um cenário no qual as empresas lutam para admitir talentos. Ou seja, vá além das contratações locais.
Não há como negar que a pandemia abriu espaço para a chegada de profissionais de outras localidades. As tecnologias contribuem para que os profissionais possam trabalhar de onde estiverem e o acesso remoto nunca foi tão fácil.
De acordo com o estudo HackerEarth’s State of Developer Recruiting 2020, as entrevistas remotas são benéficas devido à sua flexibilidade logística para 50,6% dos recrutadores. Entre os participantes da pesquisa, 40,4% afirmaram ter economizado um tempo significativo nesse processo.
Além disso, as sabatinas online contribuem para a contratação de candidatos mais qualificados, independentemente de localização. Mais de 30% dos recrutadores relataram que o processo de R&S remoto melhorou o funil de talentos. O que nos leva a crer que, conforme a força de trabalho global for se tornando mais acostumada com o trabalho remoto, mais as entrevistas online se tornarão o padrão dos processos seletivos.
Dado divulgado pela pesquisa HackerEarth’s State of Developer Recruiting 2020 informa que em 57,6% das empresas houve mais ênfase na contratação de equipes diversas. Mas por mais que gostemos de conhecer candidatos cara a cara, as primeiras impressões são influenciadas por vieses pessoais, que mesmo inconscientes e não propositais, podem limitar a pluralidade das equipes.
Afinal de contas, recrutadores tendem a preferir candidatos que reflitam seus padrões e suas características em um comportamento batizado por estudiosos de “Procurando pelo Mérito Espelhado” (“Looking Glass Merit”, em tradução livre). Sendo assim, é muito comum que traços interpessoais e soft skills sejam supervalorizadas nas entrevistas pessoais em detrimento das competências técnicas (hard skills).
Felizmente, as videochamadas acrescentam uma camada de imparcialidade entre recrutador e candidato e podem ser uma forma de combater o problema. Vale lembrar que em algumas etapas do processo seletivo, é possível mascarar informações pessoais, como nome, gênero e local de origem, para que as competências dos candidatos possam falar por si.
Quando o assunto é entrevista online, o VAGAS também pode ajudar você. Sabia que por meio da plataforma VAGAS for business, você pode pedir para os candidatos gravarem um vídeo respondendo perguntas feitas pelo RH? E esse é só um dos vários benefícios que oferecemos. Confira todos eles no site da VAGAS for bussiness.
Se você quer ficar por dentro de mais tendências de R&S, aproveite nossos conteúdos sobre transformação digital no RH e automatização de processos de recrutamento. Boa leitura e até a próxima.
Categorias
Rotatividade de pessoal: Dicas eficientes para evitar a alta taxa de turnover
Reter talentos é, sem dúvida, um dos maiores desafios enfrentados pelos departamentos de recursos humanos....
Como criar uma experiência única aos candidatos no contexto atual
Nada mais será como antes no mercado de trabalho. Após a verdadeira revolução vivida em...
Open Hiring: o que é e qual o modelo de contratação inclusivo e aberto?
Open hiring é um novo modelo de contratação cuja adoção tem crescido mundo afora. Ele...