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Mulheres com lugares na mesa da reunião, pessoas negras em posições de liderança, pessoas com deficiência sendo promovidas dentro da empresa. Parece ser o cenário ideal de diversidade e inclusão, certo? Os pesquisadores da Harvard Business School David A. Thomas e Robin J. Ely, no entanto, publicaram um artigo no site da instituição no qual sugerem uma abordagem nova para candidatos diversos nas empresas: é preciso levar a diversidade mais a sério.
Na opinião dos especialistas, a contratação de pessoas plurais não é suficiente se RH e lideranças não se esforçarem para ouvirem essas vozes e incluírem, de fato, skills de cada um como parte da visão da empresa. Também é preciso promover ações reais contra as discriminações, de gênero, de raça, de classe, de orientação sexual, construir confiança, se empenhar para que a diversidade tenha efeitos positivos no ambiente de trabalho.
Neste artigo, daremos alguns passos atrás para entender como é importante que esses movimentos sejam realizados já nos processos seletivos. Afinal, como fazer que o recrutamento seja atrativo para candidatos diversos?
A inclusão deve ser uma preocupação desde o anúncio da vaga. Para essa etapa, recursos como a sugestão de autodeclaração de raça do candidato – como há no Vagas.com.br – e a criação de um banco de talentos plural podem ajudar a ampliar a participação nos processos de grupos minoritários e minorizados.
Assim, o RH ajusta as oportunidades com intencionalidade, ou seja, com um recorte que estimule a candidatura específica de um núcleo de pessoas.
Há vocabulários inerentes a determinados setores, mas também há descrições de vagas que simplesmente mais confundem do que direcionam a mensagem ao candidato. Além da objetividade, que comunica a todos, é preciso ficar atento aos reforços inconscientes ligados a gênero, por exemplo. Uma linguagem agressiva que apresente um viés com tendência para os estereótipos associados ao masculino pode fazer com que mulheres desistam de entregar o currículo para aquela oportunidade.
A jornada do candidato precisa ser humanizada do início ao fim. Isso inclui o fato de que recrutadores devem ser sinceros quanto aos esforços que a empresa faz para ser inclusiva.
Passa por questões práticas também: evitar expressões racistas em entrevistas e nos contatos com quem está interessado na vaga e usar ferramentas de acessibilidade, como a intérprete virtual em libras do Vagas.com.br, transformam a experiência com a empresa.
E mais: a contribuição de consultorias de diversidade e inclusão desde a oferta do emprego pode ser um trunfo valioso na busca por talentos plurais. Consultores costumam direcionar vagas para pools diversos. Anunciar em sites e redes que são acessados por esses grupos também contribui para a diversidade real.
Entreviste quem entrevista! A ideia pode parecer perda de tempo, mas é uma proposta para que os recrutadores estejam em consonância à noção de diversidade e inclusão que a organização quer construir.
Ao conversar abertamente com a equipe, é possível admitir e reconhecer preconceitos, abrir espaço para diálogos sobre a escolha de candidatos diversos e, ainda, promover a educação sobre esses temas.
Estabelecer proporções – mais mulheres para tal área, mais negros para determinada filial – pode ser também uma forma de fortalecer a equidade social que queremos ver no mundo, e que pode começar dentro das empresas.
Quer saber mais sobre candidatos diversos? Então entenda porque conduzir processos seletivos para contratar profissionais negros.
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